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Temperaturas altas colocam 30 concelhos de seis distritos em perigo máximo de incêndio

02 mai, 2023 - 07:21 • Olímpia Mairos , com Lusa

Segundo o IPMA, o perigo de incêndio vai manter-se elevado pelo menos até quinta-feira.

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Devido às temperaturas elevadas, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou esta terça-feira em perigo máximo de incêndio rural quase 30 concelhos de Faro, Castelo Branco, Santarém, Coimbra, Portalegre e Guarda.

Mais de 70 concelhos de Faro, Beja, Leiria, Santarém, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Coimbra, Viseu, Vila Real e Bragança estão hoje em perigo muito elevado de incêndio.

Em perigo de incêndio encontram-se vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental, com exceção para o distrito de Viana do Castelo

Para esta terça-feira, estão previstas temperaturas máximas de 36 graus em Santarém, 35 em Évora, 34 em Leiria e 33 em Castelo Branco e Beja. No continente, o céu vai apresentar-se parcialmente nublado por nuvens altas, com vento por vezes forte nas terras altas, prevendo-se uma subida da temperatura, em especial da máxima.

Segundo o IPMA, o perigo de incêndio vai manter-se elevado pelo menos até quinta-feira.

Na segunda-feira, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou para o perigo de incêndio rural, tendo em conta as previsões do IPMA de tempo quente e seco.

Em comunicado, a ANEPC refere que o IPMA prevê para esta terça e quarta-feira tempo quente e seco e agravamento do risco de incêndio para nível máximo na região do Algarve e no interior Norte e Centro, recordando que “é proibido fazer queimada extensiva sem autorização ou sem comunicação prévia”.

A ANEPC recomenda a adequação dos comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio rural, nomeadamente a adoção das necessárias medidas de prevenção e precaução, de acordo com a legislação em vigor, e tendo especial atenção à evolução do perigo de incêndio neste período.

Desde o início do ano houve 2.379 fogos florestais e arderam 7.538 hectares em espaços rurais, de acordo com dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

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