10 mai, 2023 - 09:49 • Lusa
Os Serviços Sociais da Polícia de Segurança Pública (SSPSP) e a empresa municipal de Lisboa Gebalis assinam esta quarta-feira um protocolo que visa disponibilizar fogos municipais para dar resposta a necessidades de alojamento temporário dos elementos PSP.
O protocolo prevê a disponibilização de 18 fogos municipais nos bairros Alfredo Bensaúde e Padre Cruz, para que cerca de 40 polícias possam viver em regime de coabitação, segundo a proposta aprovada pela Câmara de Lisboa no final de março.
Em comunicado, o Ministério da Administração Interna (MAI) refere que, no ano passado, o Governo autorizou a utilização de cerca de 20 milhões de euros dos SSPSP para a compra de dois imóveis para habitação nos Olivais, em Lisboa, e de um imóvel na Amadora com o mesmo fim, permitindo criar 280 alojamentos.
O MAI indica também que o Governo inscreveu ainda no Plano de Recuperação e Resiliência um total de 40 milhões de euros para habitação dos efetivos das Forças de Segurança.
O MAI considerou que uma das apostas passa pela criação de alojamento para os guardas e polícias que estão em início de carreira e deslocados das suas zonas de residência, tendo já assinado protocolos com vários municípios.
Segundo o MAI, já foram assinados protocolos com o município de Loures para a cedência de um antigo colégio em Sacavém para acolher duas a três dezenas de polícias; com a Câmara da Amadora foi celebrado o acordo para a cedência de três terrenos para a construção de novos prédios e com Cascais foi feito um acordo tendo em vista a cedência de imóveis para habitação a custos acessíveis.
O MAI assinou ainda protocolos com a Câmara de Vila Nova de Gaia, no âmbito do projeto de criação de um complexo habitacional dos Serviços Sociais da GNR, com cerca de 80 habitações, e com o município de São João da Madeira para requalificação por parte da autarquia de um total de 22 habitações para a PSP.
A cerimónia de assinatura do protocolo com a Gebalis - Gestão do Arrendamento de Habitação Municipal de Lisboa vai decorrer na Câmara Municipal de Lisboa e conta com a presença do ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.