FENPROF abandona reunião com o Governo. "É um problema de Democracia"

15 mai, 2023 - 20:40 • Redação

Mário Nogueira refere que, na quinta-feira, vai ser entregue no DIAP uma lista com o nomes dos professores que estão a ser alvo de processos disciplinares por não cumprirem os serviços mínimos.

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A FENPROF abandonou a reunião desta segunda-feira com o ministro da Educação.

A federação que representa os professores acusa João Costa de não respeitar os profissionais.

Mário Nogueira diz que a associação "vai aos tribunais, porque isto é um problema de Democracia".

"Nós vimos a três reuniões, a uma reunião técnica, a um reunião de negociação suplementar e o que diz o ministro no final disto tudo? Não houve mais nenhum documento, porque foi o projeto apresentado desde o primeiro dia. Esta é a negociação desta equipa ministrial", critica.

Mário Nogueira refere ainda que, na quinta-feira, vai ser entregue no DIAP uma lista com o nomes dos professores que estão a ser alvo de processos disciplinares por não cumprirem os serviços mínimos.

Em cima da mesa está uma proposta do Governo para corrigir assimetrias decorrentes do congelamento da carreira, através de um conjunto de medidas que permitem acelerar a progressão dos docentes que trabalharam durante os dois períodos de congelamento, entre 2005 e 2017.

O diploma já tinha merecido críticas das organizações sindicais e o período normal de negociações terminou em 20 de abril, sem acordo.

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ex-professor
15 mai, 2023 Felizmente 21:33
Não acredito que vá acontecer, mas talvez fosse isto que a Fenprof precisava, para ver que o inimigo não é o STOP, mas sim o governo-PS e o ME. Talvez agora façam alianças e mobilizem departamentos jurídicos ou contratem escritórios de advogados pagos a peso de ouro mas que apresentam resultados, para por toda esta … que vem do Sonso, em Tribunal. Talvez agora se deixem de lutas fofinhas, greves pífias de 1 dia repetidas n vezes e com serviços mínimos já incluídos a começar às 12h, caravanas pela EN 2 e afins, e comecem a lutar à séria, com os meios que têm, que são sem dúvida superiores aos do STOP. Um por todos, e todos contra o ME. Não acredito… Mas é um pensamento que dá gozo.