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Marcha pelo Direito à Saúde leva utentes às ruas

20 mai, 2023 - 06:28 • Lusa

A Federação dos Sindicatos da Função Pública diz que está em causa a "degradação do SNS e da resposta aos cuidados de saúde à população".

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Profissionais de saúde, utentes e sindicatos saem à rua, este sábado, em defesa Serviço Nacional de Saúde (SNS), com os promotores a preverem uma "forte adesão" à marcha marcada para Lisboa, Porto e Coimbra.

A iniciativa é promovida por várias estruturas sindicais ligadas à Função Pública e ao setor da Saúde, assim como pelo Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP), que pretendem o envolvimento da população na "defesa do SNS, da resposta aos cuidados de saúde e dos direitos e condições de trabalho dos seus profissionais".

Segundo Sebastião Santana, o coordenador da Federação dos Sindicatos da Função Pública, a "Marcha pelo Direito à Saúde" tem tido uma adesão "em linha com a importância do SNS", o que quer dizer que vai registar uma "forte adesão", justificando a iniciativa com o "quadro muito difícil para quem trabalha no SNS", devido à falta de recursos nos hospitais e centros de saúde, alertando que este serviço público, "se nada for feito, corre o risco de implodir".

Segundo a CGTP-IN, que garante que a marcha já recebeu o "apoio de dezenas de instituições e milhares de pessoas", em causa está a "degradação do SNS e da resposta aos cuidados de saúde à população".

A marcha está prevista sair do Campo Pequeno, em Lisboa, às 15h00, do Hospital de São João, no Porto, também às 15h00, e do Centro de Saúde Fernão de Magalhães, em Coimbra, às 11h00.

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