Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Presidente da Águas de Portugal defende "uma consequência" para quem desperdiça

03 jun, 2023 - 22:42 • Lusa

O presidente da Águas de Portugal lembrou as "medidas de contingência" e a sensibilização pública dos portugueses em 2022, considerando agora que "o tema das tarifas é relevante" para mudar comportamentos de desperdício de água.

A+ / A-

O presidente da Águas de Portugal, José Furtado, defendeu este sábado que quem desperdiça água "tem que ter uma consequência", mas garantiu que "não vai faltar água na torneira este ano".

"Podemos afirmar, com a informação disponível, que não vai faltar água na torneira este ano. Em 2022 foi bem mais gravoso", disse José Furtado em entrevista ao programa Conversa Capital, da Antena 1 e Jornal de Negócios.

O presidente da Águas de Portugal lembrou as "medidas de contingência" e a sensibilização pública dos portugueses em 2022, considerando agora que "o tema das tarifas é relevante" para mudar comportamentos de desperdício de água.

"A água é um bem escasso e quem queira fazer uso abusivo de águas, desperdício, tem que ter uma consequência. Como o uso do saco de plástico tem uma repercussão", comparou o responsável, advogando que "tem que haver uma discriminação positiva para determinados segmentos populacionais".

Para José Furtado, "o tema das tarifas é relevante nesta dimensão nova que é mudar comportamentos, ajustar comportamentos às circunstâncias. Claramente é instrumental nisto, na mudança de comportamentos".

Na quinta-feira, o ministro do Ambiente e da Ação, Duarte Cordeiro, disse que Portugal continental tinha, no fim de maio, 36% do território em seca severa ou extrema, incidindo especialmente no sul do país.

Citando dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, Duarte Cordeiro precisou que em 30 de maio 28% do território estava em seca severa e 8% em seca extrema, afetando especialmente as zonas do vale do Tejo e sul do país.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+