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Mais de 115 escolas fechadas devido à greve, assegura sindicato

09 jun, 2023 - 13:35 • Lusa

STOP convocou para esta semana uma greve de pessoal docente e não docente, que coincide também com uma greve às avaliações finais de todos os ciclos (com serviços mínimos decretados para o 12.º ano).

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Mais de 115 escolas ficaram encerradas e outras “largas centenas” estão “a meio gás” devido à greve de pessoal docente e não docente, afirmou esta sexta-feira o coordenador do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), que convocou a greve.

“Apesar de todos os ataques e intimidações contra as greves, já tínhamos hoje uma lista de mais de 115 escolas de norte a sul do país totalmente encerradas e também largas centenas de escolas que estão a meio gás”, disse o coordenador do STOP, André Pestana, que falava aos jornalistas em Coimbra, junto à Escola Martim de Freitas.

Este sindicato convocou para esta semana, entre segunda-feira e esta sexta-feira, uma greve de pessoal docente e não docente, que coincide também com uma greve às avaliações finais de todos os ciclos (com serviços mínimos decretados para o 12.º ano)

André Pestana vincou que a greve “abrangeu todos os profissionais de educação”, optando por dar “particular atenção aos assistentes operacionais”, que aderiram em grande número a esta luta.

“Os assistentes operacionais são um setor nevrálgico do trabalho de uma escola pública e estão exaustos”, notou o coordenador do Stop, defendendo aumentos significativos do salário dos assistentes operacionais e criação de uma carreira específica para os auxiliares de ação educativa.

Para André Pestana, a greve “não é uma luta corporativa”, mas “uma luta a favor da escola pública”.

O coordenador do STOP voltou a contestar os serviços mínimos decretados, que hoje abrangem apenas o 12.º ano, mas que considera serem “abusivos”.

Segundo o dirigente sindical, as reuniões com o Governo têm sido “simulacros de negociação”, acusando o executivo de ser “intransigente” e de continuar “a não valorizar a escola pública e a prejudicar as crianças e jovens”.

“Não admitimos que a escola pública se transforme num depósito de crianças, que passam rápida e superficialmente pela escola para depois terem um emprego precário para o resto da vida”, disse.

André Pestana realçou que “as greves estão garantidas até ao final do mês, relativamente a todas provas de aferição e a todos os procedimentos relativos às avaliações finais”.

Comentários
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  • Anastácio José Marti
    09 jun, 2023 Lisboa 14:24
    Se é verdade que os funcionários públicos receberam o 1% de retroativos, não é menos verdade que este aumento, além de já ter sido comido pela inflação nos quatro meses anteriores, como também, os mesmos funcionários públicos , nos próximos meses de Junho e Novembro, voltam a ficar sem este hipotético aumento, ao verem, mais uma vez, os seus Subsídios de Férias e de Natal, com descontos para a CGA, IRS, ADSE, etc, o que implica que todos e cada um pelo menos um terço dos seus alegados subsídios, fiquem sem ele, pois nenhum Sindicato, nem partido da oposição, nem comunicação social, e o que dizer do Governo, que vários anos após a saída da Troika do país continua a não pagar por inteiro ambos os subsídios aos funcionários públicos, quando há muito que deixaram de existir razões objetivas para continuarem a fazer tais descontos que em nada contribuem para as carreiras contributivas de cada funcionário público, realidade esta que continuamos a não ver desmascarada pela comunicação social ainda hoje, 19/5/2023. Até quando senhoras e senhores jornalistas, sindicalistas e políticos? São estas as formas competentes, sérias ou responsáveis de algum sindicato provar aos seus sócios, à sociedade e ao país que desempenha competentemente as funções para que foi criado? Só as incompetências, irresponsabilidades e as desonestidades intelectuais, além da tital má fé, explicam o inexplicável que é o facto de mais uma vez, em Junho/23, os funcionários público, com a conivência dos Sindicatos
  • Anastácio José Marti
    09 jun, 2023 Lisboa 14:04
    Quando será que os atuais dirigentes sindicais dos sindicatos dos trabalhadores da Administração Pública, nos provam realmente que sabem e querem defender quem trabalha em geral e os seus sócios em particular? É vergonhoso, que mais uma vez, pelas incompetências, irresponsabilidades e desonestidades intelectuais dos atuais dirigentes sindicais, que nunca nada nos provaram saberem dirigir, que pelas suas inércias, inoperâncias, passividades, negligências e cumplicidades os trabalhadores da Administração P´ ublica que tantos alegam defender, mas que o exemplo que aqui vos deixo prova bem que nunca defenderam, irão voltar este mês de Junho/2023, a ficarem sem pelo menos um terço do seu Subsídio de Férias, o que acontece desde a vinda da Troika, pois desde que a Troika se foi embora até hoje, ninguém soube nem quis pôr fim aos descontos para o IRS, CGA e ADSE que recaiem sobre tal Subsídio de Férias e de Natal, sem que tal desconto contribua em nada para a carreira contributiva de cada funcionário público. Ora num país em que ano após ano temos aumentos salariais abaixo da taxa de inflação, e quando estes supostos sindicatos permitem que nos seja subtraído um terço de ambos os Subsídios de Férias e de Natal ainda em 2023, como podem ter moral e provar a algum dos funcionários públicos que os defendem alguém me saberá dizer?. Só a politização dos sindicatos, as faltas de vergonha, brio profissional e uma total complacência politica e má fé podem justificar este faz de conta que se

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