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José Abraão

Função Pública envelhecida? "É preciso mais gente nova, mais qualificada e reconhecida"

28 jun, 2023 - 11:31 • André Rodrigues

Boletim estatístico do emprego público indica que a média de idades na Administração Pública supera os 48 anos. Registos e Notariado e administração fiscal são as carreiras mais envelhecidas.

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O secretário-geral da Federação de Sindicatos da Administração Pública diz ser “urgente” uma renovação dos quadros do setor.

Em causa estão os números do boletim estatístico do emprego público, que indicam que os trabalhadores da Administração Pública estão cada vez mais envelhecidos e que a idade média destes trabalhadores ultrapassa os 48 anos.

Em declarações à Renascença, José Abraão reconhece que, “para além de ficar claro que é cada vez mais difícil ingressar na Administração Pública, a carreira é cada vez menos atrativa pela questão dos baixos salários e, por consequência, a nossa preocupação vai crescendo”.

Face ao quadro contínuo de envelhecimento dos quadros da Administração Pública, o sindicalista contrapõe: "é preciso mais gente nova, mais qualificada e reconhecida”.

“É necessário mudar este estado de coisas, de tal modo que se possa dizer aos jovens que venham para a Administração Pública, porque são mais bem remunerados, têm progressões mais fáceis nas suas carreiras e é aqui que podem naturalmente fazer um percurso profissional ao serviço do país e dos cidadãos”, conclui o secretário-geral da FESAP.

Os dados do boletim estatístico do emprego, disponibilizados pela Direção-geral da Administração e do Emprego Público, indicam que os oficiais dos Registos e do Notariado e o pessoal da administração fiscal são as carreiras mais envelhecidas.

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  • Anastácio José Marti
    28 jun, 2023 Lisboa 12:08
    Como pode a função pública na opinião deste sindicalista ser “urgente” uma renovação dos quadros do setor, quando o mesmo, ainda hoje, 28/6/2023, continua a nada assumir para que homicídios profissionais de trabalhadores DEFICIENTES que lhe denunciaram tais práticas, o deixem de ser e possam, ao invés do que ainda hoje acontece, continuarem, diariamente a serem impedidos de ingressarem na carreira de Técnico Superior apesar de reunirem todos os requisitos legais para o fazerem? O que não falta na Função Pública são quadros formados, o que falta é sim uma responsável, moral e humana gestão dos Recursos Humanos que nunca houve, para evitar tais práticas e tais homicídios profissionais com o conhecimento dos Sindicatos da Administração Pública que nada mais são do que cúmplices destas práticas. Como pode ser uma Administração Pública renovada se a CGA, no meu caso específico, continua, a completarem-se quatro meses, sem despachar o meu pedido de aposentação? São estas as boas práticas de tais sindicatos e de tais instituições públicas que assim fingem assumir as suas responsabilidades e respeitarem as leis, os prazos legalmente impostos e os direitos dos trabalhadores e cidadãos?

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