Os bombeiros já colmataram a fuga de amoníaco registada durante o incêndio que deflagrou, sábado de manhã, numa fábrica de bacalhau congelado em Ermidas-Sado, no concelho de Santiago do Cacém (Setúbal), adiantou a proteção civil.
Contactada pela agência Lusa, fonte do Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral revelou que a fuga de amoníaco na fábrica da empresa espanhola Maredeus, em Ermidas-Sado, "já foi colmatada" por uma equipa especialista do Regimento de Sapadores de Lisboa.
A mesma fonte acrescentou que o incêndio "continua ativo num dos setores, estando dominado no outro setor" da fábrica.
O incêndio deflagrou no interior da fábrica de bacalhau congelado da Maredeus, na Zona de Indústria Ligeira de Ermidas-Sado, no concelho de Santiago do Cacém, tendo o alerta sido registado às 09h04.
Durante o combate às chamas, seis bombeiros acabaram por ser transportados para o Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, "devido a má disposição".
"Houve ainda mais um bombeiro assistido no local, devido ao calor e exaustão", acrescentou o Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral.
Em declarações à Lusa, o vice-presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Albano Pereira, revelou ao final da manhã que o incêndio ocorreu "numa altura em que a fábrica estava parada e sem ninguém no interior".
De acordo com este responsável, que tem o pelouro da proteção civil na autarquia, "é provável que tenha sido um curto-circuito" a causar o incêndio na fábrica da Maredeus, onde trabalham, no total, "cerca de 300 pessoas".
Às 18h30, encontravam-se um total de 46 viaturas e 118 operacionais dos bombeiros de Alcácer do Sal, Aljustrel, Alvalade-Sado, Beja, Castro Verde, Cercal do Alentejo, Ferreira do Alentejo, Grândola, Odemira, Ourique, Santiago do Cacém, Santo André e Vila Nova de Milfontes, além da GNR e de equipas da Administração dos Portos de Sines e Algarve e do Regimento de Sapadores de Lisboa.