04 jul, 2023 - 16:33 • Manuela Pires , com redação
A oferta em transporte público vai ser reforçada em mais de 11% na área de Lisboa durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que decorre em Lisboa entre 1 e 6 de agosto. Mais de um milhão de pessoas são esperadas no maior evento da Igreja Católica, que vai contar com a presença do Papa Francisco.
O plano de mobilidade da JMJ vai ser apresentado na próxima semana, mas a ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, avançou alguns detalhes, esta terça-feira, no Parlamento, num debate pedido pela Iniciativa Liberal (IL).
Ana Catarina Mendes revelou que está previsto o reforço da oferta de transportes públicos e o estacionamento para 6.200 autocarros.
“Está previsto um reforço da oferta em transporte público em mais de 11%, garantindo cerca de mais 17 mil viagens no total. Este aumento servirá não apenas os peregrinos da JMJ, mas também todos aqueles que visitam e trabalham na Área Metropolitana de Lisboa”, declarou a ministra.
Jornada Mundial da Juventude
Nos espaços coletivos de alojamento será possível (...)
“Estão definidos cerca de 6.200 lugares de estacionamento para autocarros identificados, todos eles com uma distância percorrível a pé dos locais onde haverá eventos da Jornada Mundial da Juventude e serão muitos por toda a Área Metropolitana de Lisboa, num esforço conjunto com as forças de segurança, como não poderia deixar de ser”, adiantou.
A ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares anunciou ainda que os trabalhadores da rede de cuidados continuados e de apoio domiciliário podem circular livremente pela cidade na semana da Jornada Mundial da Juventude, apesar dos cortes de trânsito que estão a ser pensados.
“Estão a ser ajustadas as respostas das redes de abastecimento logístico da cidade, assim como garantindo às pessoas com as funções essenciais das redes de cuidados continuados, aos serviços de segurança, ao apoio domiciliário, que poderão circular sem quaisquer constrangimentos de circulação rodoviária que o plano de segurança implica”, disse Ana Catarina Mendes.
A governante sublinhou, ainda, a medida do Governo de repor o controlo documental das fronteiras durante a JMJ.