13 jul, 2023 - 18:20 • Cristina Nascimento
O Governo promete tirar da precariedade 1.400 investigadores científicos. O compromisso foi assumido esta quinta-feira pela ministra da Ciência, Elvira Fortunato, numa reunião com dirigentes do Sindicato Nacional do Ensino Superior.
Em declarações à Renascença, o presidente do sindicato, José Moreira, reconhece que não é o suficiente para um setor que tem 80% dos investigadores em situação precária, mas reconhece que a proposta é “interessante”.
José Moreira explica que os investigadores candidatos a estas vagas podem optar por uma vinculação sem termo como docente ou como investigador, sendo que as instituições terão um apoio extra se integrarem estes profissionais como investigadores.
“As instituições poderão abrir concurso como docentes. Se for esse o caso, então a FCT [Fundação para a Ciência e Tecnologia] pagará dois terços do salário nos primeiros três anos de contrato. Para o caso dos investigadores, o programa propõe o seguinte: durante os primeiros três anos são também pagos dois terços do vencimento, mas há um incentivo extra que é nos três anos seguintes, a FCT assegura ainda um terço do vencimento”, explica.
O dirigente sindical reconhece que esta proposta é melhor que a anterior que previa o pagamento de 50% do salário, menos do que os dois terços do que foi agora avançado.
Quanto ao calendário para a abertura destas vagas, ainda este ano deve abrir concurso para mil posições permanentes e as restantes 400 abrem nos anos seguintes.