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Porto

Rui Moreira propõe escola ou Silo Auto como solução para os músicos do Stop

19 jul, 2023 - 16:08

O autarca aponta a Escola Pires de Lima como solução viável para receber os músicos do Centro Comercial Stop.

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Na sequência do desalojamento de músicos do Centro Comercial Stop, na terça-feira, o presidente da Câmara do Porto encontrou como soluções o Silo Auto, a Escola Pires de Lima ou proceder à expropriação do centro comercial. A Escola Pires de Lima é a solução mais rápida e viável, diz o autarca.

Esta manhã, em conferência de imprensa, Rui Moreira disse compreender a “ansiedade e a preocupação dos músicos” tentando assim encontrar soluções para o problema.

O autarca do Porto explicou que “a câmara não pode fazer obras num edifício que não é seu”, por isso, foram esta manhã discutidas várias soluções como “a possibilidade de utilização dos dois andares superiores do Silo Auto” ou a escola Pires de Lima, "que vai ficar disponível” ou ainda “a solução que remanesce, que é a expropriação”, processo que demora muito tempo.

Rui Moreira salienta que há vantagens na mudança para a Escola Pires de Lima. Por pertencer à autarquia, o município pode fazer obras e suportar despesas de adaptação de um novo espaço a comando da Associação Cultural de Música - Stop.

A escola Pires de Lima será desativada no início do próximo ano letivo pela passagem de alunos para a escola Alexandre Herculano.

O autarca acusou a CDU e o Bloco de Esquerda de aproveitamento politico da polémica. "Compreendo a ação dos músicos e dos populismos do BE", no entanto, "não pode haver hipocrisia e tentativa de apropriamento de causa".

O presidente da Câmara do Porto sublinha que há uma grande preocupação relativamente aos lojistas que, ainda hoje, tem os seus espaços abertos e legalizados no centro comercial, com falta de condições de segurança, no entanto o município comenta que “enquanto a Autoridade Nacional de Proteção Civil não se pronunciar, não temos meios legais para encerrar as lojas que ficaram abertas”, rematando que “não é seguro” para os lojistas estarem naquele espaço.

A Associação Nacional de Proteção Civil, quando questionada sobre a situação do centro comercial Stop, respondeu que enquanto “há um processo de licenciamento a decorrer” não se vão pronunciar.

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