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Médicos de família e farmacêuticos em greve

24 jul, 2023 - 03:42 • Lusa

Em causa estão reivindicações relacionadas com salários e valorização de carreiras.

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Os médicos de família e os farmacêuticos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) iniciam, esta segunda-feira, novas greves para exigir ao Ministério da Saúde avanços nas negociações sobre a valorização das carreiras e das grelhas salariais.

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) protesta o contra o que diz ser "a incapacidade" do Governo em "apresentar uma grelha salarial condigna".

Convocou uma greve às horas extraordinárias, nos centros de saúde, e nos hospitais decorre uma greve à "produção adicional", até dia 22 de agosto.

Convocado pelo Sindicato Nacional dos Farmacêuticos, o protesto destes profissionais de saúde arranca com uma greve nacional e inclui duas paralisações em 05 e 12 de setembro por distritos, que culminarão com uma nova greve em todo o país marcada para 19 desse mês.

O sindicato diz lamentar que o Ministério da Saúde "continue em silêncio e sem manifestar qualquer intenção de iniciar um processo negocial sério".

Entre as reivindicações do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos consta a atualização das grelhas salariais, a contagem integral do tempo de serviço para a promoção e progressão na carreira, a adequação do número de farmacêuticos às necessidades do serviço público e o reconhecimento por parte do Ministério da Saúde do título de especialista.

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  • José Cabarrão
    24 jul, 2023 Abrantes 17:03
    Cheira a greve política! Todos temos direito de lutar e se necessário fazer greve! Está na hora de o Ministério da saúde, ter coragem de abrir a porta a outras medicinas, em que aos "medicamentos de cura", sejam associados os de prevenção da doença e os que que compensam as perdas ao longo da vida. Temos que pensar num Novo paradigma no Conceito de saúde no século XXI.

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