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Jornada Mundial da Juventude

Lisboa e Loures são os grandes "herdeiros materiais" da JMJ, diz Costa

31 jul, 2023 - 10:47 • Tomás Anjinho Chagas

Na véspera do arranque da JMJ, primeiro-ministro ressalta que a segurança está garantida e que as autoridades estão prontas a agir se necessário.

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A um dia da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que arranca amanhã em Lisboa, o primeiro-ministro destacou esta segunda-feira que os municípios são os grandes "herdeiros materiais" do evento religioso.

Durante uma visita, esta manhã, ao centro de coordenação e segurança do Sistema de Segurança Interna (SSI), António Costa apontou os concelhos de Lisboa e Loures como os maiores beneficiários da JMJ.

"Queria agradecer nomeadamente aos municípios, porque estas são jornadas de cidadania e fazem-se naturalmente no território e para o território, e porque serão os grandes herdeiros daquilo que de material fica desta Jornada", destacou o chefe do Governo.

A visita contou ainda com a presença do presidente da Fundação JMJ, D. Américo Aguiar, bem como da ministra dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, do ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, da ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, de José Sá Fernandes, coordenador do Governo para a JMJ, e de representantes dos municípios envolvidos na organização do evento.

"O espiritual ficará seguramente no coração dos crentes, no coração de toda esta geração que vai participar e daquilo que chegará a cada canto do mundo da mensagem que Sua Santidade aqui deixará às novas gerações", adiantou Costa, "mas do ponto de vista material são mesmo os três municípios, em particular Lisboa e Loures, que vão ser os grandes beneficiários líquidos de todo o investimento que foi feito na transformação deste território".

Segurança está garantida

De forma bem disposta, António Costa lembrou que o evento ainda não começou e que não é agora a altura de descontrair.

“As jornadas só agora vão começar e, portanto, se a preparação foi exigente, esta semana será seguramente bastante mais exigente, mas também mais gratificante”, destacou, lembrando que, para quem serve a causa pública, “quanto mais exigente” o desafio, “mais prazer” dá.

No final do encontro, o chefe do Governo também destacou que, ao nível da segurança, tudo está garantido para a JMJ face à possibilidade de o evento receber um milhão de participantes.

"Tudo foi devidamente planeado, está devidamente articulado, e portanto necessariamente preparado para que a tranquilidade seja assegurada, a segurança seja garantida, e que tudo possa correr bem, mas naturalmente estando as diferentes forças e serviços prontos para tomar as medidas que venham a ser necessárias."

O primeiro-ministro agradeceu ainda o trabalho das diferentes entidades envolvidas em todos os aspetos de preparação da jornada, destacando o trabalho das autarquias envolvidas, que considerou “imprescindível, porque sem os municípios não era possível a realização desta jornada”.

“Obviamente [agradecer] ao município de Lisboa, que desde a primeira hora foi parceiro deste projeto, ao município de Loures, que agarrou com as duas mãos esta grande oportunidade de transformação da frente ribeirinha da Bobadela, e um agradecimento muito especial à Câmara de Oeiras que, num momento muito difícil destas jornadas, se chegou à frente, como aliás é hábito do município de Oeiras, e respondeu presente e onde via problemas apresentou soluções e ajudou a resolver muitos dos problemas”, salientou.

Considerada o maior acontecimento da Igreja Católica, a JMJ realiza-se em Lisboa, entre 1 e 6 de agosto, com a presença do Papa Francisco, sendo esperadas mais de um milhão de pessoas.

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