Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Buscas terminam no "Reino do Pineal". Criança foi levada para ser registada

01 ago, 2023 - 18:20 • Diogo Camilo

Autoridades não encontraram armas e apenas pequenas quantidades de droga na quinta em Oliveira do Hospital, no distrito de Coimbra, onde há suspeitas sobre a morte de uma criança por falta de cuidados médicos.

A+ / A-

A Polícia Judiciária terminou as buscas na propriedade onde está instalado o autointitulado Reino do Pineal, em Oliveira do Hospital, distrito de Coimbra, onde há suspeitas sobre a morte de uma criança por falta de cuidados médicos em abril do ano passado.

Segundo o Correio da Manhã, não foram encontradas armas no local e existiam apenas pequenas quantidades de droga. Uma das cinco crianças no espaço foi levada com o pai para ser registada.

No comunicado divulgado na manhã desta terça-feira, a Polícia Judiciária indicou que as buscas visavam o "esclarecimento do circunstancialismo que determinou a morte de uma criança com cerca de um ano de idade, ocorrida em 2022, bem como factualidade associada".

A denúncia desta morte terá chegado ao Ministério Público através de um familiar de um membro que integra o grupo, bem como a legalidade da presença de alguns elementos em Portugal.

O Correio da Manhã avançou que a PJ acreditava que haveriam pelo menos "mais três bebés a viver na comunidade", algo que levou as autoridades a avaliar se o local tinha condições de segurança.

A operação envolveu investigadores e peritos da PJ, Autoridades Judiciárias e conta com significativo apoio da GNR, do SEF e com a participação de entidades da Segurança Social e da Saúde.

Os 4,7 hectares de terreno em Oliveira do Hospital pertencem a Pione Sisto, de 28 anos, futebolista internacional dinamarquês de origem sudanesa. A seita é liderada por um filósofo espiritual que quer tornar o o "Reino do Pineal" um território independente de Portugal: Água Akhabl Pinheiro, um ex-chef inglês.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+