04 ago, 2023 - 17:52 • Lusa
A greve dos trabalhadores operacionais da Câmara de Oeiras, distrito de Lisboa, em áreas como a higiene urbana, regista hoje uma adesão "à volta dos 70%", segundo o STAL, informação que o município contradiz, indicando cerca de 10%.
"A greve é um direito dos trabalhadores. No universo de 800 trabalhadores operacionais, 70 aderiram à greve e, por isso, não houve qualquer impacto no espaço público", informou a Câmara Municipal de Oeiras, presidida pelo independente Isaltino Morais, numa resposta escrita enviada à agência Lusa.
Da parte do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), o sindicalista Carlos Faia Fernandes disse à Lusa que a greve regista uma adesão "à volta dos 70 a 80%", referindo que o protesto é de trabalhadores das áreas operacionais como a limpeza urbana, recolha de resíduos e jardinagem.
"O impacto será mais na parte da limpeza urbana e da recolha de lixo", apontou o dirigente do STAL.
Este é o primeiro de dois dias consecutivos de greve dos trabalhadores operacionais da Câmara Municipal de Oeiras.
O dia de hoje coincide com a tolerância de ponto dada pelo município aos funcionários no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), à semelhança da decisão do Governo para os trabalhadores que exercem funções públicas no concelho de Lisboa.
Relativamente às perspetivas de adesão à greve no sábado, o representante do STAL prevê que seja "semelhante", ressalvando, no entanto, que neste dia "são menos trabalhadores a ir trabalhar de uma forma geral".
"Os trabalhadores do município de Oeiras mostraram, mais uma vez, o seu sentido de responsabilidade e missão na garantia de qualidade de vida dos cidadãos", referiu a câmara, sem prestar mais informação, inclusive o impacto da greve que coincide com a JMJ.
Promovida pelo STAL, a greve dos trabalhadores operacionais é um protesto "contra a desregulação de horários e a perda de direitos", por considerarem que a proposta da Câmara Municipal de Oeiras de alteração de horário de trabalho "inclui a rotatividade de horários ou a perda de suplemento de turno".
Contra a alteração, os trabalhadores "exigem que sejam consideradas outras opções que não impliquem a rotatividade, nem a perda do suplemento de turno", indicou o sindicato, salientando que a última versão apresentada pela câmara "não contempla a proposta do STAL".
Na segunda-feira, em resposta à agência Lusa, a Câmara Municipal de Oeiras assegurou que o município "está sempre disponível para dialogar com os trabalhadores e aceitar todas as suas propostas e reivindicações, de acordo com o quadro legal vigente e que não ponham em causa o regular funcionamento dos serviços públicos".
Hoje e no sábado, os trabalhadores operacionais do município estarão em greve para exigir "que a solução de turnos fixos seja considerada como proposta alternativa".
Outras das reivindicações, segundo o STAL, são para "que quem opte por não fazer turnos não seja obrigado a trabalhar ao sábado, com a imposição da rotatividade horizontal não renumerada, e que as alterações forçadas de local de trabalho sejam previamente discutidas com os trabalhadores de forma a minimizar as deslocações, evitando acréscimos de custos".
De acordo com o sindicato, em unidades orgânicas que apenas trabalhavam de segunda a sexta-feira, "os horários fixos, para quem não quis ou não pode fazer turnos, têm uma obrigatoriedade de rotatividade horizontal de segunda-feira a sábado, sem qualquer tipo de acréscimo remuneratório".
Ainda segundo o STAL, os trabalhadores já auscultados, até ao momento, "manifestaram veementemente o seu desagrado pela imposição deste tipo de rotatividade e desregulação de horários de trabalhos".
Em causa está a proposta da Câmara Municipal de Oe(...)
Promovida pelo STAL, a greve dos trabalhadores operacionais é um protesto "contra a desregulação de horários e a perda de direitos", por considerarem que a proposta da Câmara Municipal de Oeiras de alteração de horário de trabalho "inclui a rotatividade de horários ou a perda de suplemento de turno".
Contra a alteração, os trabalhadores "exigem que sejam consideradas outras opções que não impliquem a rotatividade, nem a perda do suplemento de turno", indicou o sindicato, salientando que a última versão apresentada pela câmara "não contempla a proposta do STAL".
Na segunda-feira, em resposta à agência Lusa, a Câmara Municipal de Oeiras assegurou que o município "está sempre disponível para dialogar com os trabalhadores e aceitar todas as suas propostas e reivindicações, de acordo com o quadro legal vigente e que não ponham em causa o regular funcionamento dos serviços públicos".
Hoje e no sábado, os trabalhadores operacionais do município estarão em greve para exigir "que a solução de turnos fixos seja considerada como proposta alternativa".
Outras das reivindicações, segundo o STAL, são para "que quem opte por não fazer turnos não seja obrigado a trabalhar ao sábado, com a imposição da rotatividade horizontal não renumerada, e que as alterações forçadas de local de trabalho sejam previamente discutidas com os trabalhadores de forma a minimizar as deslocações, evitando acréscimos de custos".
De acordo com o sindicato, em unidades orgânicas que apenas trabalhavam de segunda a sexta-feira, "os horários fixos, para quem não quis ou não pode fazer turnos, têm uma obrigatoriedade de rotatividade horizontal de segunda-feira a sábado, sem qualquer tipo de acréscimo remuneratório".
Ainda segundo o STAL, os trabalhadores já auscultados, até ao momento, "manifestaram veementemente o seu desagrado pela imposição deste tipo de rotatividade e desregulação de horários de trabalhos".