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​Pelo menos 18 unidades turísticas atingidas pelas chamas em Odemira

11 ago, 2023 - 12:09 • Cristina Nascimento com Lusa

Fogo está em fase de "resolução", mas no local mantém-se mais de 600 operacionais, apoiados por quatro meios aéreos e mais de 200 viaturas.

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O secretário de Estado do Turismo, Nuno Fazenda, revela que pelo menos “dezoito unidades turísticas” foram total ou parcialmente destruídas pelo incêndio em Odemira que esteve ativo entre sábado e quinta-feira.

“Neste momento, a estimativa que dispomos, mas que ainda está a ser apurado, ronda as 18 unidades turísticas, mas, repito, está ainda a ser feito o levantamento”, disse o governante depois de uma reunião com autarcas e outros operadores.

Nuno Fazenda explica que a reunião serviu para expressar “não só uma palavra de solidariedade, mas sobretudo uma palavra de empenho para apoiar o turismo do concelho, o turismo da região”.

Nestas declarações aos jornalistas, o secretário de Estado lembrou que se trata “de um destino turístico de excelência” que, apesar das consequências do incêndio, a zona pode e deve ser procurada pelos visitantes.

O incêndio consumiu uma área superior a oito mil hectares.

Nesta altura o incêndio está dado como estando em resolução, sendo que no local mantém-se mais de 600 operacionais, apoiados por quatro meios aéreos e mais de 200 viaturas.

"Temos uns pontos quentes ainda e estamos a consolidá-los na zona de Vacaria e do Barracão e também ainda uns pequenos pontos a norte. Só quando esses pontos começarem a ficar em fase de rescaldo é que daremos início à fase de rescaldo", disse à Lusa Tiago Bugio, comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral.

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  • António dos Santos
    11 ago, 2023 Coimbra 13:53
    Compreendo que os incêndios são uma calamidade. No entanto, já vejo os proprietários do turismo rural a fazerem-se aos subsídios estatais!!! Pergunto: onde estão os seguros? Nas casas ardidas de particulares e sendo a 1ª e única habitação, deve ser analisado se têm seguro e se não rem, porquê? O estado não tem que pagar tudo. Esta atitude também deve ser aplicada nas empresas, que por vezes têm seguros com valor muito inferior que o valor real. Nesse caso o problema é deles.

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