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Guimarães

Febras foi a votos para novo nome e 14 mil decidiram "Rock No Rio Febras"

13 ago, 2023 - 11:27 • Lusa

Depois da notificação do Rock in Rio Lisboa, o Febras levou seis nomes a votação online. O próximo Rock No Rio Febras, em Guimarães, realiza-se a 20 de julho de 2024

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Mais de 14 mil votos online decidiram que o Febras, o festival de música em Briteiros, Guimarães, que foi obrigado a mudar de nome, vai assumir a designação de Rock No Rio Febras.

Em comunicado, a organização anunciou este domingo que a edição de 2024 do evento vai acontecer a 20 de junho e garantiu que o agora Rock No Rio Febras não vai "deixar de ser aquilo que foi e sempre será".

O Febras começou por se chamar Rock In Rio Febras e teve a primeira edição em 2022. Mas a empresa responsável pelo Rock in Rio Lisboa notificou a organização a mudar de nome, alegando uso indevido da marca e concorrência desleal.

Este ano, na sua segunda edição, o festival de Guimarães já adotou uma designação diferente, autodenominando-se como "Festival de rock que acontece perto do rio Febras". Depois, optou por levar a votos o novo nome para o evento.

A votação estavam cinco possíveis nomes para o festival: Rock No Rio Febras (26,31% dos votos), Supre Rock Supre Febras (21,13% dos votos), Rock Near (but not in) Rio Febras (22,13% dos votos), Rockin" Rio Febras (20,88% dos votos) e Rock Rio Febras (7,56% dos votos).

"Decidimos democratizar a escolha do novo nome do Febras (como se alguma vez fosse possível deixar de ser aquilo que foi e sempre será)", lê-se no comunicado divulgado este domingo.

Para a organização, "o Febras é muito mais do que o nome", "é um evento aberto e descentralizado" mas, reconhece, "tem que se lhe dar um [nome]".

O comunicado termina com um desejo final: "Esperemos que desta vez não cause desconforto a ninguém. Mas, se causar, então que seja tão grande como o último".

Em 2022, o evento teve certa de 1.500 participantes. Já este ano, depois da notificação da organização do Rock in Rio Lisboa, o Febras viu-se obrigado a limitar o acesso ao evento por questões de espaço, segurança e logística. Pelo festival este ano passaram cerca de cinco mil pessoas.

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