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Anacom aplica coima de 117.500 euros à Meo

14 ago, 2023 - 12:06 • Lusa

Meo não terá utilizado infraestruturas já instaladas, quando estas permitiam suportar serviços e tecnologia e terá ligado edifício às redes públicas de comunicações antes de passar termo de responsabilidade.

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A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) aplicou à Meo, da Altice Portugal, em cúmulo jurídico, uma coima única no valor de 117.500 euros por incumprimento em cinco situações, divulgou nesta segunda-feira o regulador.

Em comunicado, a Anacom refere tratar-se de "violações das regras aplicáveis à cessação dos contratos".

O regulador explica que aplicou à Meo, em cúmulo jurídico, uma coima única no valor de 117.500 euros por ter constatado que a empresa incumpriu, em cinco situações, normas aplicáveis à construção, acesso e instalação de redes e infraestruturas de comunicações eletrónicas".

Em causa, adianta, "estão quatro contraordenações por a Meo não ter utilizado as infraestruturas de telecomunicações já instaladas nos edifícios, tendo procedido a alterações nas infraestruturas em causa, quando estas permitiam suportar os serviços a prestar e a tecnologia a disponibilizar, e uma contraordenação por ter efetuado a ligação de uma infraestrutura de telecomunicações do edifício às redes públicas de comunicações em data anterior à emissão do respetivo termo de responsabilidade pela execução da instalação".

Meo colocou em causa bom funcionamento de serviços, diz Anacom

A Anacom salienta que "as condutas adotadas põem em causa o bom funcionamento dos serviços de comunicações eletrónicas, legalmente considerados como serviços essenciais, na medida em que foram feitas alterações em infraestruturas já instaladas que eram adequadas à prestação dos serviços e por ter sido ligada uma infraestrutura de telecomunicações de um edifício à rede pública de comunicações sem que tivesse sido previamente emitido, por um instalador devidamente credenciado, o respetivo termo de responsabilidade de execução".

Acrescenta que o prazo para impugnação judicial desta decisão "está ainda a decorrer".

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