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Onze distritos do continente e Madeira sob aviso amarelo no fim de semana devido ao tempo quente

18 ago, 2023 - 10:10 • Olímpia Mairos com Redação

IPMA prevê um aumento generalizado da temperatura durante os próximas dias. Ministro da Administração Interna já tinha alertado, na quinta-feira, para o aumento do risco de incêndio e para a necessidade de ser evitado o uso do fogo.

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Devido ao tempo quente, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou sob aviso amarelo, os distritos de Bragança, Viseu, Évora, Guarda, Faro, Vila Real, Setúbal, Lisboa, Beja, Castelo Branco e Portalegre, entre as 12h00 e as 21h00 de domingo.

Já o arquipélago da Madeira vai estar sob aviso amarelo devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima entre as 12h00 de sábado e as 21h00 de domingo.

Pedro Sousa, meteorologista do IPMA, em declarações à Renascença, prevê que com a chegada do fim-de-semana se verifique “uma subida da temperatura, em especial na região sul, sendo que a partir de domingo o tempo vai aquecer de forma mais generalizada e voltará a estar essencialmente céu limpo”.

Desta forma, “vamos continuar com o perigo de incêndio elevado, em especial nas regiões do interior e sul”, garante o meteorologista.

O ministro da Administração Interna já tinha alertado na quinta-feira para um novo período de risco máximo de incêndios: de domingo a sexta-feira da próxima semana.

“Entre o dia 20 e o dia 25 de agosto vamos ter de novo temperaturas muito quentes e momentos de seca extrema no país e é muito importante que todos evitem o uso do fogo”, disse o governante.

“O apelo que faço é para que mais uma vez se procure evitar o uso do fogo, seja para uso doméstico, agrícola, florestal, seja no uso de máquinas agrícolas ou florestais”, reforçou.

[Notícia atualizada às 14h33]

Os ministros da Administração Interna e da Defesa visitaram esta quinta-feira a serra de Montejunto, para contactar com o dispositivo preparado no âmbito da Diretiva Integrada de Vigilância e Deteção de Incêndios Rurais 2023 (DIVDIR), bem como com a vertente de investigação de causas de incêndios.

Na altura, José Luís Carneiro recusou fazer balanços sobre a aérea ardida na sequência de incêndios florestais, devido a ainda ser uma altura “no meio do verão”, revelando, no entanto, o número de patrulhas realizadas no âmbito da fiscalização.

“Nós estamos a falar de 51. 000 patrulhas realizadas entre janeiro e a sexta-feira passada. Estamos a falar do empenhamento de milhares de militares, centenas e milhares que são, digamos, centenas das forças armadas e milhares que são da Guarda Nacional Republicana empenhados na fiscalização, repito fiscalização aérea, fiscalização terrestre, patrulhas regulares”, disse.

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