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Sargentos da GNR pedem "mudanças tangíveis" ao novo Comando

29 ago, 2023 - 13:35 • Lusa

Nova chefia da GNR, a primeira externa às Forças Armadas em 112 anos, toma posse a 4 de setembro.

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A Associação Nacional dos Sargentos da GNR (ANSG) defendeu esta terça-feira que, mais do que mudar pessoas, é preciso mudar mentalidades na liderança da Guarda Nacional Republicana, instando o novo Comando a mostrar ações concretas, com novas ideias e abordagens.

“A ANSG destaca a necessidade de a ‘nova’ gestão da Guarda implementar mudanças substanciais e retirar do marasmo, latente, a administração dos recursos humanos, logísticos e financeiros da instituição GNR, que impele reflexos negativos na atividade operacional e na moral dos seus militares”, escreve a direção da associação numa posição enviada à agência Lusa a propósito da nomeação do tenente-general Rui Veloso como novo comandante-geral da Guarda Nacional Republicana.

A associação afirmou estar ciente de que pode ser desafiador liderar em momentos de transição e manifestou-se disposta a “ouvir o novo conceito e a visão estratégica” para o futuro do novo comandante, a quem ofereceu apoio para trabalhar em conjunto, no sentido de promover “mudanças verdadeiramente positivas, inclusivas e tangíveis”.

O Governo anunciou no domingo que vai nomear o tenente-general Rui Veloso como comandante-geral da GNR e o superintendente-chefe Barros Correia para diretor nacional da PSP, no início de setembro.

Em comunicado, o Governo explicou que as substituições surgem “pelo facto de o atual responsável da GNR, tenente-general Santos Correia, atingir o limite de idade de passagem à reserva a 31 de agosto e, também, pela circunstância de o responsável da PSP, superintendente-chefe Magina da Silva, ter solicitado a cessação de funções”.

A tomada de posse de Rui Veloso e de Barros Correia realiza-se no dia 04 de setembro.

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