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IGAS e ERS investigam morte de grávida e bebé em Guimarães

30 ago, 2023 - 17:16 • Ricardo Vieira

A mulher, de 26 anos, grávida de 35 semanas, era assistida no Hospital de Guimarães.

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A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) vão investigar a morte de uma grávida e do seu bebé assistidos no Hospital de Guimarães.

As duas entidades referem, em comunicado, “no quadro das suas competências legais, decidiram instaurar, respetivamente, um processo de inquérito e um processo de avaliação que permitam o cabal esclarecimento desta situação”.

“A ERS e a IGAS decidiram cooperar de modo a obter todos os esclarecimentos necessários de forma complementar”, refere o mesmo comunicado enviado à Renascença.

Uma mulher grávida, com 26 anos, e o respetivo bebé morreram, segunda-feira, numa ambulância a caminho do Hospital da Senhora da Oliveira, em Guimarães (HSOG), indica a unidade de cuidados de saúde.

“Nesta altura, o que podemos adiantar é que todo o protocolo clínico foi conduzido, desde o primeiro momento, conforme os procedimentos exigidos nestas situações. Tratava-se de uma utente com comorbilidades, tendo chegado a este hospital já sem vida. Como é protocolado nestas circunstâncias aguardamos o resultado da autópsia”, refere o Hospital de Guimarães, em comunicado.

A mulher, de 26 anos, grávida de 35 semanas, residente numa freguesia do concelho de Guimarães, era acompanhada no Hospital de Guimarães.

No domingo, 27 de agosto, dirigiu-se à unidade hospitalar, queixando-se de falta de ar, onde realizou vários exames, que nada detetaram, tendo o HSOG dado alto à paciente.

Na segunda-feira seguinte, a mulher voltou a sentir-se mal, e viria a morrer, assim como o bebé, na ambulância a caminho do Hospital de Guimarães.

Em comunicado enviado à Renascença, o Ministério da Saúde lamenta o ocorrido e apresenta as suas condolências.

"O Ministério da Saúde reafirma a sua confiança na capacidade profissional de todos os profissionais envolvidos. Como sempre acontece com situações similares, haverá uma análise pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS)”, indica o gabinete do ministro Manuel Pizarro.

[notícia atualizada às 22h38]

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