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Câmara de Coimbra recorre a concurso urgente para assegurar refeições escolares

04 set, 2023 - 19:07 • Lusa

Face à dificuldade de o concurso público ficar terminado antes do início do novo ano letivo, a Câmara de Coimbra avançou com "um concurso público urgente, para assegurar as refeições escolares", vincou.

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A Câmara de Coimbra recorreu a um concurso público urgente para assegurar as refeições escolares para o início das aulas, já que o procedimento para todo o ano letivo ainda não está concluído, afirmou hoje a vereadora da Educação.

O PS, que já tinha alertado para os atrasos relativos ao concurso na última reunião do executivo, em agosto, voltou hoje a questionar o executivo liderado pela coligação Juntos Somos Coimbra (encabeçada pelo PSD) sobre o estado do procedimento para as refeições escolares na rede pública de Coimbra, face à proximidade do arranque do novo ano letivo.

Em resposta, a vereadora com a pasta da Educação, Ana Cortez Vaz, confirmou que o concurso está ainda a decorrer, "em virtude de ter havido reclamações" por parte das empresas concorrentes.

"Foi elaborado um novo relatório preliminar que está em fase de audiência prévia", esclareceu.

Face à dificuldade de o concurso público ficar terminado antes do início do novo ano letivo, a Câmara de Coimbra avançou com "um concurso público urgente, para assegurar as refeições escolares", vincou.

"O importante é que as refeições escolares estão asseguradas a todas as crianças e jovens que frequentam os estabelecimentos de ensino da rede pública do concelho de Coimbra", salientou Ana Cortez Vaz.

Em resposta à agência Lusa, a vereadora esclareceu que o concurso público urgente foi contratualizado por 213 mil euros e estará em vigor até 22 de setembro. .

"Caso haja necessidade, procede-se a outro [concurso público urgente], dado que o relatório final do concurso das refeições [para todo o ano letivo] tem de ir a visto de Tribunal de Contas", aclarou.

Também em maio, aquando da aprovação do concurso público para as refeições escolares, a vereadora do PS Regina Bento tinha alertado para a possibilidade de o procedimento "correr mal", ao ser lançado dois meses mais tarde do que em 2022. .

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