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Pais avisam professores sobre novas greves: "É inaceitável, não vamos coadunar"

05 set, 2023 - 22:45 • Tomás Anjinho Chagas com Redação

Presidente da CONFAP lembra que há "formas alternativas" de protesto que não prejudicam as aprendizagens dos alunos apesar de compreender exigências dos professores.

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Oiça aqui as declarações da presidente da CONFAP, Mariana Carvalho à Renascença
Oiça aqui as declarações da presidente da CONFAP, Mariana Carvalho à Renascença. Foto: LUSA

A Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) garante que não vai aceitar greves nas escolas como as que marcaram o ano letivo anterior.

À Renascença, a presidente da CONFAP lembra que há outras formas de luta para os professores e, por isso, diz que não faz sentido prejudicar os alunos como aconteceu no ano passado.

Mariana Carvalho diz mesmo que uma repetição do cenário do ano passado "é inaceitável e não vamos coadunar", e revela que já transmitiu aos sindicatos que "há outros tipos de greves que não prejudicam as aprendizagens, os alunos e as famílias".

A representante das Associações de Pais revela que há muitos alunos que vão arrancar o ano letivo sem manuais escolares, depois das informações contraditórias do Governo.

Mariana Carvalho confirma também que há pais a deixar os empregos porque não há vagas nas creches gratuitas e que têm de ficar em casa a tomar conta dos filhos.

"Recebemos um caso de uma família que nos pediu ajuda, porque a filha tem dois anos, mas não tem onde deixar a filha e a esposa teve de recusar trabalho", conta.

Comentários
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  • Digo
    06 set, 2023 Eu 18:21
    A CONFAP, nem de perto nem de longe, representa os Pais. Ela gostaria, mas está a anos-luz dessa posição. Não passa duma correia de transmissão do governo PS, generosamente subsidiada com dinheiro dos nossos impostos, em que só a Presidente, recebe 66 000 Euros/ano, para dizer Amén a tudo o que vem do governo e para dizer o que este gostaria, mas não pode dizer. A credibilidade, roça a nulidade.
  • Cidadao
    06 set, 2023 Lisboa 16:12
    A chatice toda, é o direito à greve estar constitucionalmente aceite, e a CONFAP ter tanto poder para o alterar, como a Sociedade Protetora dos Animais tem, ou seja, nenhum.
  • Ex-Professor
    06 set, 2023 Felizmente 16:09
    Vai reescrever a Constituição e abolir o Direito à Greve, é? Não, vai dizer que "as greves só podem ocorrer ao sábado, Domingo, Feriados e férias escolares, no resto do tempo se querem protestar, vão trabalhar vestidos de Luto". A correia de transmissão do governo PS, a querer justificar as generosas subvenções que o governo lhes paga, a ver se não ficam sem elas ...
  • Ex-Professor
    06 set, 2023 Felizmente 16:08
    Vai reescrever a Constituição e abolir o Direito à Greve, é? Não, vai dizer que "as greves só podem ocorrer ao sábado, Domingo, Feriados e férias escolares, no resto do tempo se querem protestar, vão trabalhar vestidos de Luto". A correia de transmissão do governo PS, a querer justificar as generosas subvenções que o governo lhes paga, a ver se não ficam sem elas ...
  • João Afonso
    06 set, 2023 Albufeira 13:54
    Boa tarde! Venho partilhar da preocupação que a Presidente da CONFAP, manifesta. Mas ao contrario do que a Srª Mariana Carvalho preconiza, este problema não pode ser visto de forma sectorial. Não é pedindo serviços mínimos, que o problema se resolve. Essa prática tem-se arrastado ao longo dos anos e não leva a lado nenhum. Infelizmente a greve prejudica, qualquer greve prejudica a missão de qualquer organização…. Greve dos Médicos, doentes sem consultas …. Greve de pilotos, aviões em terra. É mesmo assim. Este é um problema de toda uma sociedade, com consequências para o futuro das nossas crianças. Este problema é de todos. Represento um grupo cívico, de profissionais da Educação, “ Rumo a Bruxelas” que tem vindo a alertar , a trazer a público e a manifestar-se pelo estado a que a Educação chegou. Nesse sentido já enviamos vários emails à CONFAP, até ao momento sem qualquer resposta. Entendemos que a CONFAP é uma parte muito importante para a resolução deste problema, tal como a Associação de Diretores de Escolas Públicas, bem como as vários sindicatos, articulados em conjunto, numa ação conjunta em defesa da Escola Pública, dos seus alunos e dos seus profissionais. Todos nós temos o mesmo objectivo, uma Escola Pública de qualidade e muito mais é aquilo que nos junta, do que o que nos separa. Uma ação conjunta tenho a certeza, que já tinha levado o nosso governo a descer da sua maioria e ouvir a sociedade civil. Fica aqui mais uma vez lançado o REPTO! TODOS JUNTOS PELA ESCOLA PÚBLICA. João Afonso
  • Mário Rui Simões Rod
    05 set, 2023 Leiria 23:13
    Quem revogou todos os programas e os substituiu por "aprendizagens essenciais"? Quem acabou com quase todos os Exames? Quem destruiu a escola pública e a substituiu pela Escolinha de Mínimos dos Costas? Foram os professores ou foram o "adorados Costas"?

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