07 set, 2023 - 14:41 • Lusa
A ministra da Presidência afirmou, esta quinta-feira, que o Governo está a avaliar a tendência relativa a um aumento do número de casos de covid-19 em Portugal, mas adiantou que, para já, não vai tomar medidas adicionais preventivas.
Esta posição foi transmitida por Mariana Vieira da Silva no final da reunião do Conselho de Ministros, depois de questionada se o Governo admitia regressar à imposição do uso de máscaras em locais públicos fechados, designadamente em farmácias ou centros de saúde, tal como já acontece no Hospital de Santa Maria em Lisboa.
"Quando o Governo retirou a obrigatoriedade do uso de máscaras em espaços públicos frisou sempre que os estabelecimentos de saúde continuavam a ter as suas regras próprias, podendo adaptá-las em função das circunstâncias. O Governo tem avaliado a evolução do número de casos de covid-19 e, nesse quadro, o Hospital de Santa Maria tomou a decisão -- uma decisão que é suficiente neste momento", considerou.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doença(...)
A ministra da Presidência insistiu que o Governo, particularmente através do Ministério da Saúde, está a acompanhar a evolução do número de novas infeções, salientando neste contexto "a importância da vacinação contra a gripe e a covid-19 que se inicia ainda neste mês de setembro".
"Quando o Governo anunciou o fim de medidas específicas no âmbito do combate à pandemia da covid-19, recordo-me que destaquei que o acompanhamento passava para o âmbito do Ministério da Saúde, que está a fazer a análise dos dados e que está atento a uma subida de casos que acontece em muitos países da Europa", referiu.
No entanto, de acordo com a titular da pasta da Presidência, "neste momento, a avaliação é a de que não são necessárias medidas adicionais".
"Do ponto de vista da capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS), perante os números conhecidos, [a situação] mantém-se controlada. O que não significa que certos estabelecimentos não tomem decisões e que todos nós, em particular no contexto de relações com pessoas mais vulneráveis, adotemos cuidados que hoje, depois da pandemia, todos conhecemos", acrescentou.