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Dois portugueses feridos no terramoto em Marrocos

09 set, 2023 - 18:32 • João Carlos Malta com Redação

Um dos feridos é uma criança e ambos estão a ser assistidos em hospitais locais. Há 75 portugueses que querem regressar ao país depois da tragédia.

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Há dois portugueses que ficaram feridos na sequência do terramoto que abalou Marrocos, na noite desta sexta-feira, e que já fez pelo menos 1.037 vítimas mortais.

Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, os dois feridos são turistas portugueses, pai e filha, que passavam férias em Marrocos. "Estão ambos fora de perigo e não há necessidade de um transporte médico", disse.

O ministro adiantou que os dois feridos são parte de uma família de cinco. "Tiveram tratamento hospitalar, mas estão fora de perigo", reiterou.

Em Marrocos, segundo os dados do Governo, estão cerca de 300 cidadãos portugueses. Desses, 75 querem regressar no imediato a Portugal. Gomes Cravinho pede a que todos os nacionais que estejam na região contatem com a rede consular para "monitorizar as situações individuais".

"Estamos a tratar de trazer esses cidadãos para Portugal com um avião da Força Aérea que vai partir em breve, ainda hoje à tarde", disse Gomes Cravinho, em conferência de imprensa na tarde de sábado.

Os números adiantados pelo Governo, afirmou Gomes Cravinho, "podem oscilar" com o passar das horas.

O abalo de 6,8 na escala de Richter ocorreu a sudoeste de Marraquexe e fez pelo menos 1.204 feridos.

O Ministério do Interior de Marrocos atualizou o número de mortos, que não chegava aos 300 mortos durante madrugada. Segundo o balanço mais recente, entre os feridos, 721 pessoas estão em estado crítico.

O embaixador português em Rabat esteve em contato com um dos feridos nacionais e assegurou que ambos se encontram a recuperar dos ferimentos. "Atualizamos os conselhos aos viajantes e os que estão na região devem inscrever-se no registo dos viajantes", afirmou o ministro.

O governo marroquino criou uma célula de crise com quem o governo português está em contato.

Foram registadas mortes nas províncias e prefeituras de Al Haouz, Marraquexe, Taroudant, Ouarzazate, Chichaoua, Azilal, Agadir, Casablanc e Al Youssufia. As autoridades pediram aos marroquinos que doem sangue, devido ao número elevado de feridos que estão a receber.

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