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Algés

Coletivo climático diz que 17 ativistas foram detidos antes do Conselho de Ministros

14 set, 2023 - 13:05 • Lusa

Os ativistas climáticos bloquearam as entradas do complexo do IPMA, junto ao rio Tejo, provocando atraso na reunião do Conselho de Ministros.

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A porta-voz do coletivo Greve Climática Estudantil disse à Lusa que foram detidos 17 ativistas que bloquearem esta quinta-feira até às 10h00 o acesso ao Conselho de Ministros, em Algés, município de Oeiras.

"Sabemos que 17 (ativistas) foram detidos e levados para esquadras de Oeiras", disse a porta-voz Beatriz Xavier acrescentando que as forças de segurança "recusaram" informar o coletivo dos locais onde se encontram as pessoas que bloquearam as várias entradas do complexo do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA).

Os ativistas climáticos bloquearam esta quinta-feira as entradas do complexo do IPMA, junto ao rio Tejo, em Algés, atrasando a entrada dos trabalhadores e o início da reunião do Conselho de Ministros.

A reunião ministerial acabou por se realizar no mesmo local depois da intervenção da unidade especial da PSP que retirou os ativistas que tinham utilizado correntes e cola para impedirem a abertura das várias portas do local situado entre a avenida Dr. Alfredo Magalhães Ramalho e o Passeio Marítimo de Algés.

"Vemos mais uma vez que as instituições preferem prender ativistas do que adotar a ação climática. Mais uma vez, os nossos governos estão mais preocupados em reprimir-nos do que fazer alguma coisa. Vamos acompanhar os nossos colegas detidos. Não vamos deixar ninguém sozinho", lamentou Beatriz Xavier no final do protesto.

A porta-voz do coletivo disse ainda que a ação pretendeu "uma disrupção da realidade" apesar de não se esperarem alterações governativas "de um dia para o outro" face à crise climática.

Beatriz Xavier recordou que o coletivo estudantil já organizou manifestações, ocupações de escolas e de universidades e que, mesmo assim, os ativistas foram "calados e ignorados". .

"Daqui para a frente, com o aumento da crise climática os nossos protestos também vão ter de aumentar de escala porque os nossos governos não nos estão a ouvir e estão a continuar a sua vida e os seus conselhos de ministros", concluiu.

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