19 set, 2023 - 03:52 • Lusa
O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, afirmou que o concurso público para o projeto de habitação acessível no Monte da Bela, em Campanhã, e no Monte Pedral deverá ser lançado em outubro.
"Relativamente ao Monte Pedral e Monte da Bela, que serão parcerias público-privadas, temos vindo a densificar os estudos todos que são necessários por causa do Tribunal de Contas e prevemos que o concurso será lançado em outubro", afirmou o autarca, durante a sessão da Assembleia Municipal do Porto, que decorreu na segunda-feira à noite.
Em resposta ao eleito da CDU, Rui Sá, o presidente da Câmara do Porto adiantou ainda que o concurso público para o projeto de habitação acessível em Lordelo do Ouro deverá ser lançado no início do próximo ano.
"Em janeiro devemos estar em condições para lançar o concurso", disse.
Em causa estão três projetos de habitação acessível para a cidade do Porto: o projeto do Monte da Bela, onde existia o antigo bairro São Vicente de Paulo, na freguesia de Campanhã, o projeto do antigo Quartel do Monte Pedral, e o projeto para construção de habitação multifamiliar de renda acessível em Lordelo do Ouro.
Implantado numa área superior a 23 mil metros quadrados, o projeto do Monte da Bela é constituído por 13 lotes, 12 dos quais destinados a habitação acessível, num total de 232 fogos, e um que acolherá uma esquadra da PSP.
Já no antigo Quartel do Monte Pedral, na Rua da Constituição, serão constituídos seis lotes, quatro destinados a habitação, um destinado a comércio e serviços e outro a uma residência universitária, perfazendo uma área bruta de edificação de 53.545 metros quadrados e um número máximo de 390 fogos.
Por sua vez, o projeto de Lordelo do Ouro prevê a construção de cinco blocos de habitação numa área de construção bruta de 31.300 metros quadrados que visa a criação de 300 e 320 fogos, de tipologia T2 e T3.
Para o projeto de Lordelo do Ouro está previsto um investimento na ordem dos 43,8 milhões de euros, 11,4 milhões de euros dos quais para a urbanização e ambiente e 32,4 milhões de euros para o edificado, explicou, na altura, o vereador do urbanismo.