Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Vício em raspadinhas

Santa Casa promete estudar medidas para travar problema com raspadinhas

19 set, 2023 - 13:58 • Vítor Mesquita com redação

“Estamos disponíveis para encontrar formas de poder ajudar e de ser um jogo mais controlado”, garante Ana Jorge

A+ / A-

A Provedora da Santa Casa da Misericórdia (SCM) de Lisboa, Ana Jorge prometeu, esta terça-feira, procurar medidas para travar o problema identificado no estudo encomendado pelo Conselho Economico e Social (CES) que conclui que 100 mil portugueses têm problemas de jogo com a raspadinha.

Em declarações à RTP, a Provedora da SCM de Lisboa reconheceu que há um problema de dependência associado ao jogo com características muito especificas e garante que as conclusões vão ser tidas em conta.

“Vamos trabalhar com base no estudo e estamos disponíveis para encontrar formas de poder ajudar e de ser um jogo mais controlado, à semelhança do que acontece, por exemplo, nos jogos online que permitem bloquear. Mas, no jogo físico como é a raspadinha torna-se mais complexo”, reconheceu a provedora da Instituição, responsável pelo monopólio dos jogos sociais.

“Porque estamos a falar de valores muito pequenos. É o que as pessoas jogam para ter resposta, dinheiro imediato. Essa é uma das razões de poder ser mais viciante”, apontou Ana Jorge. Portanto, acrescentou, “tem de se estudar formas de como podermos controlar isso”.

“Estudo como este e como outros são bons para refletirmos em conjunto com quem sabe prevenir e tratar dependências de forma a encontrarmos uma posição”, rematou.

O estudo “Quem Paga a Raspadinha” encomendado pelo Conselho Economico e Social e apresentado esta terça-feira revelou que 1,21% da população adulta portuguesa tem problemas de jogo com a raspadinha, o que corresponde a mais de 100 mil portugueses, 30 mil dos quais apresentam sinais de comportamento patológico.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+