29 set, 2023 - 16:31 • Aura Miguel
O cónego Paulo Franco, que foi anunciado esta sexta-feira como novo presidente do conselho de gerência do Grupo Renascença Multimédia, recebe a nova missão com alegria e sentido de responsabilidade.
Em declarações à Renascença, o cónego Paulo Franco, que toma posse a 10 de outubro, lembra que a comunicação é um instrumento em prol da democracia, dos valores da justiça, igualdade e dignidade da pessoa humana.
O pároco do Parque das Nações sublinha que vai encetar um trabalho de equipa no Grupo Renascença Multimédia e sublinha que a Rádio “só faz sentido por causa dos nossos ouvintes”.
Paulo Franco vai suceder a D. Américo Aguiar, que há uma semana anunciou a saída do conselho de gerência, depois ter sido nomeado bispo de Setúbal.
Como é que recebeu esta nomeação, esta nova responsabilidade?
Recebi com alegria e também com sentido de responsabilidade esta missão que me é confiada pela Igreja e, naturalmente, também com muita esperança de, pondo também aquilo que tenho ao serviço do bem da Igreja e da Humanidade, possa emprestar e dar um bocadinho a esta missão da Rádio Renascença, que é tão grande.
Uma missão que vai muito para além das pessoas e, por isso, sou apenas mais num conjunto de tantos outros que dão a sua vida por esta causa.
Paulo Franco sucede a D. Américo Aguiar, que há um(...)
Como é que olha para os desafios no contexto atual da comunicação em todos os âmbitos, redes sociais e informação, às vezes mais rápida e com pouco conteúdo?
Eu olho com este sentido do que deve ser a comunicação no seio da sociedade. A comunicação não é um fim em si própria. É um instrumento em prol da democracia, em prol dos valores da justiça, da igualdade e da dignidade da pessoa humana.
É assim também que o Papa Francisco tem ultimamente falado quando se dirige aos meios de comunicação social e a todos os profissionais que nela trabalham. E, portanto, é assim que eu também olho para esta missão.
Nós estamos ao serviço de uma causa maior e, independentemente daquilo que fazemos no âmbito dos meios e do exercício profissional da comunicação social, ter sempre bem presente esta missão humana, de muita responsabilidade, mas também de defesa dos direitos da pessoa humana. E temos uma missão importantíssima para esse fim.
Já começou a pensar no que vai fazer?
Vou fazer aquilo que a Rádio precisar que eu faça. Vou muito de coração aberto, sabendo também que o meu trabalho não é um trabalho isolado nem autónomo. Eu vou fazer parte de um conselho de gerência que tem outras pessoas, que têm feito o seu trabalho ao longo destes últimos anos e dado a sua vida em prol desta casa.
Estou disponível, obviamente e como sempre, a trabalhar em conjunto com eles neste caminho conjunto, como o Papa tantas vezes nos diz, de termos este caminhar conjunto nesta dimensão sinodal.
Também reconhecendo que a Renascença não existiria sem os seus bons profissionais, e que são eles que fazem esta rádio e, portanto, conto com todos eles.
E por último, a Rádio só faz sentido por causa dos nossos ouvintes, que são a razão de ser do nosso trabalho e, portanto, todos em conjunto, certamente que faremos um trabalho e continuaremos o trabalho que foi feito até aqui da melhor forma.