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Habitação

Protestos pela habitação voltam às ruas de Norte a Sul do país

29 set, 2023 - 15:30 • Redação

Manifestação deste sábado está convocada para mais do dobro das cidades face à primeira edição, num ano marcado pela subida das taxas de juro, despejos e dificuldades em arrendar casa.

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Várias cidades do país voltam, este sábado, a ser palco de novas manifestações pelo direito à habitação. Desta vez, há protestos marcados em 20 cidades, um número superior ao das primeiras manifestações, que tiveram lugar em sete cidades a 1 de abril.

O protesto nacional acontece num ano marcado pela crise no acesso à habitação, que é "um direito fundamental", como sublinham as Comissões Justiça e Paz.

O coletivo Casa Para Viver, que está a organizar os eventos nas diferentes cidades, publicou esta sexta-feira, em carta aberta publicada no seu website, as reivindicações na base dos protestos, entre eles o fim dos despejos, a fixação do valor das rendas e a revisão de licenças para Alojamento Local.

Também associada à causa destacam a crise climática, juntando à lista medidas como a adoção de energia renovável descentralizada e transportes públicos gratuitos.

Onde vão acontecer os protestos?

Segundo Casa Para Viver, o encontro está confirmado para sábado nas seguintes cidades:

  • Alcácer do Sal, 17h, Avenida dos Aviadores, junto à entrada da Feira de Outubro;
  • Aveiro, 15h, Largo Jaime Magalhães;
  • Barreiro, 10h, Escola Secundária Santo André;
  • Beja, 10h, Jardim do Bacalhau;
  • Braga, 15h, Coreto da Avenida;
  • Coimbra, 15h, Praça 8 de Maio;
  • Covilhã, 15h, Largo da Câmara Municipal, no Pelourinho;
  • Évora, 10h, Praça do Giraldo;
  • Faro, 15h, Jardim Manuel Bívar;
  • Guimarães, 15h, Toural;
  • Lagos, 15h, Rua Victor da Costa e Silva, nas traseiras da Adega da Marina;
  • Leiria, 15h, Fonte Luminosa;
  • Lisboa, 15h, Alameda;
  • Nazaré, 15h, Praça Souza Oliveira;
  • Portalegre, 10h, Mercado Municipal;
  • Portimão, 15h, Largo 1.º de Dezembro;
  • Porto, 15h, Batalha;
  • Samora Correia, 15h, Jardim Urbanização da Lezíria;
  • Tavira, 11h, Mercado Municipal;
  • Viseu, 15h, Rua Formosa, Estátua Aquilino Ribeiro.

A habitação tem-se destacado como uma preocupação em Portugal, o que levou o Governo a eleger Marina Sola Gonçalves como ministra da habitação em janeiro e a criar o criticado Pacote Mais Habitação.

Em menos de um ano, a prestação da casa subiu 67% devido ao aumento das taxas de juro, e o preço das casas cresceu duas vezes mais do que o rendimento das famílias.

Os jovens têm sido o grupo mais afetado, mostrando dificuldades em arrendar face aos preços da habitação e, por isso, a conseguir a sua independência. Dados recentes mostram que Portugal é o país da União Europeia onde os jovens saem mais tarde de casa dos pais.

No programa A Hora da Verdade, a investigadora e ativista do Movimento Vida Justa acusa o Governo de "não ter coragem de regular o mercado da Habitação", criando "medidas sem efeito” prático na vida dos portugueses.

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