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Tempestade Aline

Inundações e queda de árvores e estruturas. GNR regista cerca de 150 ocorrências

19 out, 2023 - 15:27 • Lusa

Há registo de “alguns cortes de estrada, sobretudo municipais e acessos locais”, sobretudo devido ao desmoronamento de terras e muros, mas “não há notícia de cortes definitivos”.

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A GNR registou esta quinta-feira cerca de 150 ocorrências relacionadas com o mau tempo em Portugal Continental, sobretudo desmoronamento de terras, queda de árvores e estruturas e inundações, disse fonte do Centro Integrado Nacional de Gestão Operacional.

A fonte adiantou à agência Lusa que foram registadas, até às 12:00, cerca de 150 ocorrências devido ao mau tempo que se faz sentir em Portugal Continental desde a madrugada de hoje.

Segundo a fonte, há registo de “alguns cortes de estrada, sobretudo municipais e acessos locais”, sobretudo devido ao desmoronamento de terras e muros, mas “não há notícia de cortes definitivos”.

“Há muitas ocorrências relativas a queda de estruturas motivadas pelo vento, quedas de árvores, desmoronamento de alguns muros, inundações em habitações também relativas às condições climatéricas que se fazem sentir”, disse a fonte.

A mesma fonte precisou que as áreas de Portugal Continental mais afetadas foram o Norte e Centro “já que foi onde a chuva caiu mais durante o período da manhã”, mais precisamente nas zonas de Braga, Viana do Castelo e Porto.

“Agora, da parte da tarde, esperamos que as condições meteorológicas se agravem mais aqui na zona de Lisboa, Setúbal, norte do distrito de Évora e Portalegre”, salientou.

Todos os distritos de Portugal Continental estão hoje sob aviso meteorológico laranja (o segundo mais grave de uma escala de três) devido ao mau tempo.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) previu para hoje, com a passagem da depressão Aline, vento de sudoeste, tornando-se gradualmente forte nas regiões Centro e Sul a partir do início da manhã, com rajadas que poderão atingir os 110 quilómetros por hora (km/h), em especial no litoral a sul do Cabo Mondego e incluindo a costa sul do Algarve, e nas serras destas regiões.

O IPMA indica que localmente poderão ocorrer rajadas pontualmente superiores aos 110 km/h, bem como fenómenos extremos de vento.

Quanto à chuva, aumentou de frequência e intensidade a partir da manhã e, ao nível da agitação marítima, espera-se para a costa ocidental ondas do quadrante oeste com quatro a cinco metros, aumentando para cinco a sete metros de altura e podendo atingir uma altura máxima até 14 metros.

Na costa sul do Algarve as ondas serão de sudoeste, aumentando para quatro a 4,5 metros durante a tarde.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recomendou aos cidadãos que evitassem hoje deslocações desnecessárias.

O segundo comandante da ANEPC, Miguel Cruz, disse que o nível de prontidão do dispositivo subiu de amarelo para laranja, o segundo mais elevado, a partir das 00:00 de hoje.

A proteção civil alertou também estar previsto que a chuva iria começar na quarta-feira no norte e centro e que hoje se iria alastrar a todo território continental.

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