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Há quase 145 mil alunos estrangeiros nas escolas públicas

30 out, 2023 - 16:00 • Cristina Nascimento

Comunidade de alunos brasileiros é a mais alargada. Há mais ucranianos do que de alguns países lusófonos nas escolas públicas portuguesas, indicam dados avançados à Renascença pelo Ministério da Educação.

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Em Portugal, há quase 145 mil alunos estrangeiros inscritos nas escolas públicas (143.688). O número é adiantado à Renascença por fonte do Ministério da Educação e refere-se ao ano letivo em curso.

Lisboa (8.333) e Sintra (8.288) são os dois concelhos do país com mais alunos de outras nacionalidades. Em terceiro, quarto e quinto lugar surgem os concelhos da Amadora, Loures e Braga, respetivamente, cada um deles com mais de quatro mil alunos estrangeiros.

Por nacionalidades, é do Brasil que vem a maior parte dos alunos estrangeiros nas escolas portuguesas, são 75.476.

Com uma grande diferença, em segundo lugar surgem os alunos provenientes de Angola (13.634).

Em terceiro lugar da lista das nacionalidades mais representada surge a Ucrânia. Há 5.957 alunos ucranianos, mais do que outras nacionalidades de países lusófonos como Cabo Verde (4.652), São Tomé e Príncipe (3.933) ou Guiné-Bissau (3.871).

O número de alunos estrangeiros em Portugal tem vindo a aumentar, o que tem obrigado as escolas públicas a adaptarem-se a esta tendência.

Representam cerca de 10% dos alunos nas escola públicas portuguesas. Os dados deste ano letivo ainda não estão consolidados, mas, segundo números do ano passado, havia um milhão e 250 mil alunos na escolas em Portugal.

A edição desta segunda-feira do "Jornal de Notícias" revelava que havia escolas a terem de recorrer a contentores para conseguir dar resposta à procura, uma informação confirmada à Renascença pela Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas.

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  • E lá vamos vivendo
    31 out, 2023 País da Tanga 09:28
    Deixem lá, que desses 145 000, metade ou mais, só lá estão a fazer numero e a ocupar espaço. São os que não só não falam português como não fazem qualquer tenção de aprender - nem nas aulas de PLNM aparecem - são os que só lá estão porque receberam avisos e visita da CPCJ e precisam ter a "barra limpa" para terem os papeis e passaportes para viajar pela UE - não querem ficar cá, querem é Alemanhas e companhia - são os que queriam estar a trabalhar com os pais em lojecas de eletrónica e telemoveis ou em casa, mas por Lei que eles desprezam mas a que têm de obedecer, estão obrigados na Escola. Escusado será dizer que o aproveitamento é nulo, mas como toda a gente tem a bocarra cheira de "inclusão", "xenofobia", "racismo", etc, os professores vão dando o "10" a quem nem "4" merecia.

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