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"Censos Sénior". Há mais de 44 mil idosos a viver sozinhos ou isolados

03 nov, 2023 - 08:16 • Olímpia Mairos

De acordo com a GNR, na edição de 2023 da Operação “Censos Sénior”, foram realizadas 304 ações em sala e 2.651 ações porta a porta, abrangendo um total de 24. 978 idosos.

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A Guarda Nacional Republicana (GNR) sinalizou 44.114 idosos a viver sozinhos ou isolados em todo o país, em outubro de 2023, menos 411 do que na operação "Censos Sénior" realizada em 2022.

Em comunicado, a GNR adianta que o maior número de idosos identificados a viver sozinhos ou isolados foi no distrito da Guarda (5.477), seguido de Vila Real (5.360), Viseu (3.528), Faro (3.513), Bragança (3.347) e Beja (3.230). Em Lisboa foram identificados 1.118idosos a viver sozinhos e isolados e no Porto 826.

Em 2022, a operação tinha sinalizado 44.511 idosos que viviam sozinhos ou isolados.

A GNR explica que durante o mês de outubro de 2023, em todo o território nacional, realizou mais uma edição da Operação “Censos Sénior” no âmbito do policiamento comunitário, que visa garantir um conjunto de ações de patrulhamento e de sensibilização à população mais idosa, com o objetivo de sensibilizar para comportamentos de autoproteção de segurança e reforçar o sentimento de segurança.

“Durante a operação, os militares realizaram uma série de ações que privilegiaram o contacto pessoal com as pessoas idosas em situação vulnerável, no sentido de sensibilizarem e alertarem este público-alvo para a adoção de comportamentos de segurança que permitam reduzir o risco de se tornarem vítimas de crimes, nomeadamente em situações de violência, de burla e furto”, lê-se no documento.

De acordo com a GNR, na edição de 2023 da Operação “Censos Sénior”, foram realizadas 304 ações em sala e 2.651 ações porta a porta, abrangendo um total de 24. 978 idosos.

Desde 2011, ano em que foi realizada a primeira edição da Operação “Censos Sénior”, a Guarda tem vindo a atualizar a sinalização geográfica, “proporcionando assim um apoio mais próximo à nossa população idosa, o que certamente contribui, por um lado, para a criação de um clima de maior confiança e de empatia entre os idosos e os militares da GNR e, por outro, para o aumento do seu sentimento de segurança”, assinala a força de segurança.

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