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Sindicato Independente dos Médicos: "Muito dificilmente haverá acordo"

04 nov, 2023 - 10:43 • Pedro Mesquita com Redação

"O que vai acontecer é um agravamento daquilo que tem ocorrido nos últimos meses", profetiza o secretário-geral do SIM.

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O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Jorge Roque da Cunha, diz à Renascença que "muito dificilmente haverá acordo" na reunião marcada para a tarde deste sábado entre os sindicatos médicos e o Ministério da Saúde.

Roque da Cunha considera a reunião de hoje "praticamente decisiva", jpelo facto de o arrastamento do processo "não interessar a ninguém".

"Não interessa ao Governo, não interessa aos sindicatos e muito menos interessa aos portugueses", sublinha.

Apesar destes factos, o secretário-geral do SIM diz que "muito dificilmente haverá acordo", argumentando que "tem sido evidente a insensibilidade do Governo".

"O que acontece é uma proposta de valorização salarial de 5,1 por cento, que está muito longe dos cerca de 30 por cento do poder de compra que foi perdido ao longo dos últimos oito anos", concretiza.

"Não havendo acordo, o que vai acontecer é um agravamento daquilo que tem ocorrido nos últimos meses", remata o líder do SIM.

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  • António dos Santos
    04 nov, 2023 Coimbra 14:43
    Os médicos que deveriam ter um comportamento acima de tudo, respeitando os doentes, estão agora a exercer CHANTAGEM contra o ministério da Saúde, sem verem que estão a desrespeitar o seu juramento. Na verdade não me admira este comportamento. Pois quando uma grande maioria emite atestados médicos e baixas falsas, bem como, chegam aos hospitais põem o dedo e vão-se embora e no final do dia voltam a colocar o dedo, sem terem estado a trabalhar. Isto em bom português é ROUBAR O ERÁRIO PÚBLIO. Tudo isto se passa, porque a classe política portuguesa é uma bosta. Os médicos e outras classes na área do ensino superior, quando terminassem os seus cursos, deveriam ir trabalhar para o estado, sendo remunerados como os outros. Depois seguiriam o seu caminho. Já agora, temos estudantes no ensino superior a dizer que quando acabarem o curso, que vão para o estrangeiro, estes sujeitos deveriam ser irradiados do ensino superior. Pois os portugueses não têm que sustentar cursos que não são em seu benefício. HÁ UMA PERCENTAGEM QUE SÃO EXCELENTES MÉDICOS, MAS INFELIZMENTE NÃO SÃO A MAIORIA.

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