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Marcelo diz que Portugal é "contra o terrorismo, mas a favor de um estado palestiniano"

05 nov, 2023 - 15:31 • Beatriz Pereira

O Presidente da República foi confrontado por manifestantes pró-palestinianos, junto a Belém.

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Marcelo Rebelo de Sousa defendeu, este domingo, "o direito em haver um estado palestiniano", garantindo que Portugal é "contra o terrorismo, mas a favor de um estado palestiniano”.

O Presidente da República esteve presente, sob forte contestação, na manifestação pró-palestiniana, em frente ao Palácio de Belém, tendo sido confrontado por populares quanto às suas recentes palavras sobre a Palestina.

"Ainda não tinha havido qualquer resposta do ataque do Hamas e eu já dizia que tem que se respeitar o direito humanitário", afirmou em declarações aos jornalistas, ao mesmo tempo que se entoava "É genocídio, não é guerra!".

Marcelo admitiu ainda que Portugal está "firme atrás da posição do engenheiro Guterres e da posição que tem tomado, que é a posição das Nações Unidas".

Na última sexta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou, junto a Nabil Abuznaid, representante da Autoridade Palestiniana em Portugal, que alguns palestinianos "não deviam ter começado" a guerra com Israel.

"Desta vez foi alguém do vosso lado que começou", disse. As palavras foram criticadas pelos partidos e geraram uma onda de descontentamento junto dos pró-palestinianos.

Já este domingo, confrontado por um dos manifestantes, que disse que ser "preciso acabar com o genocídio na Faixa de Gaza", Marcelo admitiu que o que é preciso "é criar um Estado palestiniano", defendo que as suas declarações foram sobre "um grupo" e não toda a Palestina.

"Eu disse o que Portugal pensa e todos pensam", exclamou.

Já outro manifestante apontou que Marcelo "não é comentador, é o presidente de todos os portugueses". "O senhor fala demais”, disse.

O Presidente da República caminhou junto dos manifestantes no protesto jardins de Belém, admitindo que "se houver qualquer coisa, que nem é preciso ser genocídio, basta ser atentado contra vítimas inocentes civis, de qualquer das partes, vai contra o direito humanitário”.

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