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Coesão social

Estratégia metropolitana para pessoas em situação de sem-abrigo vai avançar no Porto

09 nov, 2023 - 09:00 • Henrique Cunha

Vereador da Coesão Social diz que "há sinais positivos”, para que na área Metropolitana do Porto sejam "dados os primeiros passos para constituir uma estratégia metropolitana para as pessoas em situação de sem abrigo". Em declarações à Renascença, Fernando Paulo defende que essa estratégia também envolva os grupos vulneráveis.

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"Há sinais positivos” – Na área Metropolitana do Porto “vão ser dados os primeiros passos para constituir uma estratégia metropolitana para as pessoas em situação de sem abrigo". O Vereador da Coesão Social da Câmara do Porto revelou à Renascença que "há sinais positivos" para tentar construir uma estratégia metropolitana e adianta que essa estratégia deve "envolver também os grupos vulneráveis" porque "as situações de grande vulnerabilidade estão a aumentar", em particular devido às comunidades migrantes.

De acordo com Fernando Paulo está agendada para breve uma reunião “preliminar no âmbito do Conselho de Vereadores da Ação Social” para debater o assunto. E o responsável afirma que “já não chega definir uma estratégia em relação à situação das pessoas em situação de sem-abrigo” e defende a necessidade de se pensar o que fazer pelos “grupos vulneráveis para se atuar preventivamente, e para responder às situações à escala metropolitana porque as situações estão a aumentar”.

Fernando Paulo diz que Portugal precisa da comunidade migrante e declara-se a favor da politica de emigração, mas alerta para a necessidade de o Estado “criar condições de dignidade" para aqueles que acolhe. “Nós sabemos que demora 3 a 4 anos a legalizar as pessoas que estão em território nacional e sabemos também as dificuldades no acesso à habitação que se avolumam com a comunidade migrante, porque são mais pessoas em situação de vulnerabilidade e muitas vezes com trabalho precário e cujos rendimentos não lhe permitem aceder a uma habitação digna e é necessário convergir esforços para mobilizar mais meios e sobretudo é preciso habitação”, acrescenta.

Nestas declarações à Renascença, o Vereador Fernando Paulo adianta que os dados disponíveis apontam para “uma ligeira diminuição do número de pessoas em situação de sem abrigo”.

Ainda assim, o responsável refere que só “no final do ano vamos fazer um balanço mais rigoroso”.

A 31 de dezembro do ano passado, o Porto registava 647 pessoas em situação de sem-abrigo, menos 83 do que em 2021.

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