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Porto. Presidente da Assembleia Municipal aceita pedido de renúncia ao mandato do ex-presidente

14 nov, 2023 - 05:17 • Lusa

A informação foi avançada pelo presidente da Assembleia Municipal do Porto, Sebastião Feyo de Azevedo, que aceitou o pedido e quenomeou como su bstituto Paulo Jorge Lopes Teixeira, do movimento independente "Aqui Há Porto".

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O presidente da Assembleia Municipal (AM) do Porto, Sebastião Feyo de Azevedo, aceitou o pedido de renúncia ao mandato do ex-presidente daquele órgão autárquico, Miguel Pereira Leite.

A informação foi avançada pelo presidente da AM, que aceitou o pedido e nomeou como substituto Paulo Jorge Lopes Teixeira, do movimento independente "Aqui Há Porto".

No pedido, a que a agência Lusa teve acesso, Miguel Pereira Leite justifica a renúncia com a falta de "condições que permitam assegurar uma presença regular" naquele órgão autárquico, a cuja Mesa presidiu durante os últimos dois mandatos.

"Não disponho presentemente de condições que me permitam assegurar uma presença regular nas sessões da Assembleia Municipal", afirma, acrescentando que a renúncia tem "efeitos imediatos".

Em reação ao pedido, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, destacou o trato e forma como Miguel Pereira Leite desempenhou o seu cargo.

"O facto de alguém ser o mais votado, não garante aquele lugar. Mal ficaria com a minha consciência se não fizesse um agradecimento, que acho que toda a cidade lhe presta pela elegância com que desempenhou as suas tarefas", salientou.

A ausência de Miguel Pereira Leite já havia sido questionada pelos deputados do Partido Socialista.

Em 28 de outubro, o Jornal de Notícias avançava que Miguel Pereira Leite "apenas compareceu na tomada de posse após as autárquicas de 2021", tendo pedido, desde então, para ser substituído.

Miguel Pereira Leite não se recandidatou ao cargo de presidente da mesa da Assembleia Municipal depois do movimento independente e do PSD celebrarem o acordo de governação, tendo a candidatura de Sebastião Feyo de Azevedo, do PSD, sido apoiada pelo movimento independente de Rui Moreira.

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