17 nov, 2023 - 09:38 • Carla Fino , Beatriz Pereira
A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa é, esta sexta-feira, palco de mais uma ação contra as alterações climáticas.
Os estudantes da faculdade fecharam um dos edifícios e barricaram-se no interior, em protesto contra o recurso a combustíveis fósseis.
Em comunicado, o movimento da Greve Climática Estudantil reivindica o fim ao fóssil até 2030 e eletricidade 100% renovável e acessível até 2025, garantindo que que este é o Último Inverno de Gás em Portugal.
“Somos o alarme de incêndio que nos está a avisar que temos de parar para nos podemos salvar, não podemos continuar a ignorar enquanto o fogo se alastra e estamos a ficar sem tempo”, diz Beatriz Xavier, porta-voz desta onda de ações.
Adiantam que na próxima sexta-feira dia 24, o protesto ruma ao Ministério do Ambiente, para ocupar "o local que representa a inação geral do nosso governo para resolver esta crise”.
Também na quinta-feira um grupo de algumas dezenas de estudantes da mesma faculdade expulsou uma comitiva do Chega durante um protesto pelo clima. Já no início da semana seis estudantes, pertencentes à Greve Climática Estudantil, foram detidos na madrugada pela polícia depois de tentarem pernoitar na faculdade.
Desde o dia 13 de novembro que o coletivo anunciou que vai iniciar uma nova onda de ações de protesto.