05 dez, 2023 - 07:49 • Olímpia Mairos
O Sindicato Independente de Todos os Enfermeiros Unidos (SITEU) marcou greve a partir de dia 21 e até 2 de janeiro de 2024 para exigir paridade com a carreira técnica superior da Administração Pública.
À Renascença, a presidente do SITEU, Gorete Pimentel, diz que está em causa uma reivindicação antiga que o Ministério da Saúde prometeu cumprir até ao fim deste ano.
“Foi-nos sempre prometido que até ao final do ano isso estaria resolvido, que estaríamos com um salário equiparado”, diz, acrescentando que “chegamos ao final do ano, e na última reunião que tivemos no Ministério, que foi no dia 27, o senhor secretário Estado disse que até ao final do ano não conseguiam resolver esta situação”.
A presidente do Sindicato Independente de Todos os Enfermeiros Unidos ainda acredita que a promessa pode ser cumprida apesar de o Governo entrar em gestão a partir de sexta-feira.
“Não há motivo para não se conseguir porque a Assembleia da República só é dissolvida no dia 15 de janeiro e nós estamos em gestão. Nós não estamos sem Governo, portanto, há sempre quem decida”, observa.
O que está em causa é o aumento de 52 euros, igualando os 1.333,35 euros que os técnicos superiores da Administração Pública recebem a partir do nível 16.
De acordo com Gorete Pimentel, durante a paralisação dos enfermeiros estão previstos serviços mínimos que incluem cuidados intensivos, serviços de urgência, hemodiálise, e tratamentos oncológicos, entre outros.