09 dez, 2023 - 10:37 • André Rodrigues , Salomé Esteves
Ana Fontoura Gouveia admitiu, em declarações à Renascença, que a meta de 2045 para atingir a neutralidade carbónica em Portugal é ambiciosa. Esta nova dava representa uma "antecipação em 5 anos" da data originalmente estabelecida.
A secretária de Estado da Energia e Clima sabe que "esta é uma década crítica" para o ambiente, e reforça que é tempo de "aproveitar o momento presente para produzir resultados".
Para a secretária de Estado, o principal objetivo e a expectativa pessoal é "eliminar os combustíveis fósseis e assegurar que contemos o aumento da tempura nos 1,5º C". Na produção de eletricidade, sublinha que "Portugal tem dados passos muito firmes na sua descarbonização".
Alterações climáticas
Estudo das ONG Germanwatch, NewClimate Institute e(...)
Mas Ana Fontoura Gouveia lembra que não é possível garantir uma transição energética justa e descarbonização da energia sem reforçar a justiça social e a equidade. E reforça: "estamos comprometidos, mas sem colocar em causa o bem estar dos cidadãos".
Portugal também está entre os "150 países" comprometidos "com o objetivo global de triplicar os renováveis e de duplicar a eficiência energética" até 2030. Ana Fontoura Gouveia acrescenta que a COP28 conta ainda com "50 empresas dos combustíveis com o objetivo da neutralidade carbónica".
A 28.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP28) a decorrer no Dubai, Emirados Árabes Unidos.