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PGR? “Quem tem falta de cultura democrática” é Santos Silva, diz sindicato do MP

26 dez, 2023 - 19:51 • Redação

Presidente do sindicato dos magistrados do Ministério Público lamenta que Santos Silva, como segunda figura do Estado, não contribua para a confiança na Justiça.

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Quem tem falta de cultura democrática é Augusto Santos Silva. É desta maneira que o líder do sindicato dos magistrados do Ministério Público responde ao Presidente da Assembleia da República.

Em entrevista à “Antena 3” esta terça-feira, Santos Silva lamenta as posições de Lucília Gago na Operação Influencer.

Adão Carvalho, em declarações à Renascença, diz que a segunda figura do Estado tem dificuldade em lidar com o funcionamento da justiça.

“Na minha perspetiva, o senhor presidente da Assembleia da República já tem revelado, em várias declarações, que quem tem falta de cultura democrática é o próprio, porque tem alguma dificuldade em lidar com aquilo que é o funcionamento normal do sistema de justiça. Um funcionamento independente e autónomo, que é aquele que é próprio de um Estado de direito democrático", atira.

E acrescenta ainda: "Se há algo a censurar, é algumas das declarações que tem proferido. Se a Procuradora-geral da República e o Ministério Público estão a exercer as competências que constitucionalmente lhes estão atribuídas, não está a fazer mais que a sua obrigação e, portanto, está a funcionar democraticamente.”

O presidente do sindicato dos magistrados do Ministério Público lamenta que Santos Silva, como segunda figura do Estado, não contribua para a confiança numa instituição como a da Justiça.

"É importante que quem tem responsabilidade ao nível de cargos políticos, muito mais ao nível como é o caso do presidente da Assembleia da República. É importante contribuir para uma cultura democrática. Uma cultura de respeito pelas instituições", diz.

Adão Carvalho em resposta a Augusto Santos Silva que, em entrevista à “Antena 3”, acusa diretamente Lucília Gago de falta de cultura democrática:

"A avaliação que pode ser feita do Ministério Público da era pós-Estado Novo é que é uma instituição de confiança. Não há qualquer razão para concluir que o sistema de justiça persegue pessoas sem que seja devido e sem que, no próprio sistema, as pessoas não têm direito a um julgamento justo e equitativo", diz.

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  • ze
    26 dez, 2023 aldeia 22:18
    Este personagem nunca deveria ter ocupado o lugar que ocupa,a democracia dele é a socialista, não é uma pessoa isenta,nem modesta,e muito menos imparcial,para não falar na falte de carisma.

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