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Provas de aferição não têm "qualquer espécie de valor”, diz Marçal Grilo

26 dez, 2023 - 18:33 • Pedro Mesquita com redação

Em declarações à Renascença, antigo ministro da Educação considera que as provas de aferição - tal como estão desenhadas - não servem para nada.

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TEREDUARDO

Eduardo Marçal Grilo considera que as provas de aferição - tal como estão desenhadas - não servem para nada.

Esta é a reação do antigo ministro da Educação, em declarações à Renascença, sobre os maus resultados dos alunos portugueses, conhecidos esta terça-feira. Apenas na disciplina de Educação Física a média foi positiva.

“As provas de aferição são assumidas por alunos, por pais e por professores, como não tendo qualquer espécie de valor. O que os resultados apresentam é inútil. É completamente inútil”, diz.

Seria diferente se contassem para a classificação dos alunos? Porventura, admite.

“As provas de aferição podiam ter uma percentagem, nem que fosse uma coisa simbólica, 20% ou 12% a contar para a nota final. Tal como está não interessa.”

Há 30 anos, Marçal Grilo defendia a solução, mas reconhece que nos dias que correm as provas não têm valor.

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