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Fim do IVA Zero. Empresas de distribuição confirmam que consumo não está a aumentar

28 dez, 2023 - 17:16 • Pedro Mesquita , João Pedro Quesado

Diretor-geral da APED acredita que as pessoas entendem não valer a pena acumular produtos que são maioritariamente frescos.

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QUI GONÇALO LOBO XAVIER - IVA ZERO
Foto: António Pedro Santos/Lusa

O diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) confirma à Renascença que o fim do IVA Zero não está a fazer os consumidores acumular produtos e poupar dinheiro no novo ano.

Gonçalo Lobo Xavier afirma que não se está a ver “um aumento significativo do consumo por parte dos clientes” devido ao fim do IVA Zero, previsto para 4 de janeiro. Entre as razões, pode estar o tipo de produtos abrangido.

“Estamos a falar de um conjunto de produtos que são maioritariamente frescos e o consumidor entende, provavelmente, que não vale a pena fazer “stock” desses produtos”, declara o responsável da APED.

O diretor-geral da associação representativa das empresas distribuidoras acredita ainda que “os orçamentos das famílias estejam bastante pressionados”, não existindo disponibilidade financeira para gastar mais agora.

Para a APED, “colocar o IVA a zero não é suficiente para termos uns preços mais estagnados”, apesar de ser “importante para o consumidor” ter a redução de preços num conjunto alargado de produtos.

“Se isso não for combinado com políticas, como aquelas que existiram, de apoio à produção nacional”, não é possível “atingir o efeito pretendido”, considera Gonçalo Lobo Xavier.

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