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​Autodeterminação de género nas escolas? "Devemos antes garantir que existem casas de banho"

02 jan, 2024 - 21:01 • Fátima Casanova

Missão Escola Pública, que reúne professores, defende que há outras prioridades que deveriam ser tidas em conta quando se fala de escola.

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Numa altura em que o diploma sobre autodeterminação de género nas escolas está na Presidência da República para promulgação, o movimento Missão Escola Pública, constituído por professores, critica quem aprovou as novas regras, acusando os deputados de “estar completamente à margem do que se passa nas escolas”.

As mudanças a adotar nas escolas no que diz respeito à autodeterminação de género, aprovadas no Parlamento em dezembro, continuam a suscitar reações.

A Renascença questionou esta terça-feira a Missão Escola Pública, movimento que reúne professores, que defende que há outras prioridades que deveriam ser tidas em conta quando se fala de escola.

A porta-voz Cristina Mota admite que é um “assunto bastante delicado”, no entanto, defende que é preciso primeiro garantir “que existem casas de banho nas escolas e que existem funcionários que façam a manutenção das casas de banho”.

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"Devemos antes garantir que existem casas de banho nas escolas"

Cristina Mota lamenta que muitos dos diplomas sejam “trabalhados por pessoas que estão completamente à margem do que se passa nas escolas e sem ter uma real noção do que nós temos”.

A porta-voz da Missão Escola Pública acrescenta que há estabelecimentos de ensino “que não têm casas de banho suficientes para dar resposta” e há casos em que alguns pais vão buscar os filhos à escola, “porque não existem casas de banho para que os filhos possam utilizar”. Aponta, por isso, como uma das prioridades equipar melhor as escolas.

Em declarações à Renascença, esta responsável garante que, pelo que lhe tem chegado, o direito à identidade de género “não é um problema nas escolas”, porque, quando ocorrem estas situações, “o bom senso e a sensibilidade têm conseguido dar resposta”, assim como “os professores e as direções (das escolas)”.

Cristina Mota conclui que não tem conhecimento de “qualquer aluno que esteja a ter alguma consequência” pela falta de legislação que regule a autodeterminação de identidade de género nas escolas.

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  • Cidadao
    03 jan, 2024 Lisboa 13:17
    Mais uma medida Woke para revogar, quando houver um governo que venha para resolver problemas, e não para satisfazer certas agendas fraturantes ...
  • Americo
    03 jan, 2024 Leiria 09:29
    "..trabalhados por pessoas que estão completamente à margem do que se passa nas escolas e sem ter uma real noção do que nós temos”. ALELUIA.....Antes tarde que nunca. É efectivamente verdade que a maioria da legislação produzida não tem nada a ver com a realidade, não é só nas escolas, é no País. É de doidos o que se passa. É na maioria dos sectores da sociedade. Parem essa "diarreia" legislativa. Ponham os pés assente no chão. Ahhh!!!!! Pois, nós não votamos. Temos abstencionistas na ordem dos 40%. ACORDAI.......Ide votar dia 10 de março.

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