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Diretor da PJ apoia protesto dos polícias por "melhores condições"

10 jan, 2024 - 19:50

Luís Neves quer que profissionais da PSP e da GNR tenham “dignidade” para “desempenhar a sua missão”.

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O diretor da Polícia Judiciária (PJ) declarou, esta quarta-feira, o apoio aos profissionais da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR), que estão desde segunda-feira em protesto por melhores condições salariais e de trabalho.

Luís Neves admitiu aos jornalistas que os polícias e militares precisam de melhores condições de trabalho, afirmando-se “absolutamente solidário com todas as causas que levam a que haja melhores condições salariais e condições de atratividade” para que os profissionais da PSP e da GNR “possam desempenhar a sua missão com todas as condições e, sobretudo, com dignidade”.

“Não é aceitável que jovens que vêm para Lisboa trabalhar tenham que despender uma parte substancial, mais de 50% do seu salário, para poderem cumprir a sua missão”, declarou Luís Neves.

Os polícias começaram, esta segunda-feira, um protesto por melhores condições salariais e de trabalho. As ações foram despoletadas por um movimento inorgânico que surgiu dentro da PSP contra o subsídio de risco atribuído pelo Governo apenas à Polícia Judiciária.

Desde o final da tarde de segunda-feira que vários carros de patrulha da PSP, nomeadamente no Comando Metropolitano de Lisboa, estão parados. Os polícias alegam que as viaturas estão inoperacionais e com várias avarias.

O protesto conta com uma concentração frente à Assembleia da República, onde também estão presentes membros da GNR e elementos da guarda prisional – que também não foram contemplados pelo subsídio de risco atribuído à PJ.

A PSP e a GNR marcaram um novo protesto nacional para 31 de janeiro.

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