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Hospital Amadora-Sintra aciona plano de contingência para responder a mais doentes

12 jan, 2024 - 22:10 • Lusa

No âmbito desta ação, o hospital reconverteu 36 camas do Departamento Cirúrgico destinadas a doentes provenientes da Urgência, sob coordenação dos serviços de Medicina Interna, Pneumologia e Infecciologia.

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O Hospital Amadora-Sintra acionou o seu plano de contingência para dar resposta ao acréscimo de doentes com infeções respiratórias com necessidade de internamento, reconvertendo camas e contratualizando outras fora da instituição, disse hoje fonte da instituição à Lusa.

"São conhecidas as limitações do rácio da capacidade de internamento da instituição, num total de 804 camas para um universo de 600 mil de utentes dos concelhos da Amadora e Sintra. Por este motivo, o Plano de Contingência do Hospital Fernando Fonseca (HFF) já foi acionado", adiantou o hospital numa resposta escrita à Lusa.

O HFF adianta que, para assegurar a resposta ao acréscimo de doentes admitidos nos Serviços de Urgência e com necessidade de internamento de doentes com doença respiratória viral, começou a trabalhar no seu plano de contingência a partir de julho de 2023.

No âmbito desta ação, o hospital reconverteu 36 camas do Departamento Cirúrgico destinadas a doentes provenientes da Urgência, sob coordenação dos serviços de Medicina Interna, Pneumologia e Infecciologia.

"A Programação cirúrgica privilegiou nestas últimas semanas a cirurgia de ambulatório, mantendo-se a cirurgia oncológica convencional", refere o HFF, acrescentando que houve um aumento da capacidade de internamento da Unidade de Cuidados Intensivos em duas camas.

Para reforçar a capacidade de internamento de doentes com doença respiratória viral admitidos na Urgência, o hospital revela ter contratualizado 25 camas no setor privado, sob sua responsabilidade financeira, para doentes em fase aguda.

Em articulação com a Direção Executiva do SNS, com as autarquias de Sintra e Amadora e o Instituto da Segurança Social, foram colocados 35 utentes com alta clínica, que permaneciam no hospital aguardando resposta em estabelecimentos residenciais para idosos (ERPI), em centros de acolhimento e Lar Residencial (destinado a utentes portadores de deficiência), tendo sido também disponibilizadas quatro vagas no Hospital das Forças Armadas.

Sob a sua responsabilidade financeira, o hospital contratualizou camas ERPI com entidades externas, para integração destes utentes com alta clínica, mas sem resposta social, libertando camas para doentes clínicos agudos.

Segundo o hospital, atualmente estão colocados 70 utentes com alta hospitalar e referenciados para ERPI. .

Também contratualizou 30 camas de cuidados de média e longa duração junto de entidade do setor social para integração de doentes em cuidados continuados e com alta hospitalar.

"Tem sido realizada articulação com a Rede Nacional de Cuidados Integrados para agilização da colocação de doentes internados no HFF e referenciados para esta tipologia de cuidados", salienta.

Neste momento, o HFF tem mais 15% de capacidade de internamento que teve de contratualizar a seu cargo, segundo uma fonte oficial do hospital, que não precisou o valor envolvido.

Em declarações anteriores à agência lusa, o hospital adiantou que gasta mais de 2,2 milhões de euros por ano com internamentos de doentes fora da instituição para libertar camas de enfermaria.

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