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Mau tempo

Chuva "forte e persistente" nas próximas 48 horas. Veja as recomendações da Proteção Civil

13 jan, 2024 - 17:15 • Marta Pedreira Mixão

A Proteção Civil alerta para o piso rodoviário escorregadio, devido à possível formação de lençóis de água e ainda para a possibilidade de queda de ramos ou árvores e dificuldades de drenagem em sistemas urbanos.

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A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) emitiu, este sábado, um conjunto de recomendações à população devido às previsões do IPMA de precipitação para as próximas 48 horas.

De acordo com comunicado enviado às redações, a Proteção Civil refere que, de acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), há previsão de chuva para as próximas 48 horas "por vezes forte e persistente, nas regiões do Norte e Centro" e, a partir de segunda-feira, também no Alentejo. O IPMA prevê ainda uma intensificação do vento, "a aumentar de intensidade em especial no litoral e nas terras altas" a partir de domingo, e agitação marítima.

Perante o agravamento das condições meteorológicas adversas - chuva forte, intensificação do vento e agitação marítima -, a Proteção Civil alerta para a possibilidade "ocorrência de inundações em zonas urbanas", bem como cheias, deslizamentos e derrocadas. Além disso, alerta para o piso rodoviário escorregadio, devido à possível formação de lençóis de água e ainda para a possibilidade de queda de ramos ou árvores e dificuldades de drenagem em sistemas urbanos.

Por isso, a Proteção Civil recomenda à população que adote comportamentos que minimizem os efeitos provocados pelo mau tempo:

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
  • Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas, evitando a circulação e permanência nestes locais;
  • Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual acumulação de neve e/ou formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;
  • Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
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