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Covid-19. Vacinação sazonal alargada a maiores de 18 anos

13 jan, 2024 - 14:15 • Lusa

A norma da DGS, que entra em vigor a partir de segunda-feira, surge numa altura em que se regista uma atividade gripal intensa e um excesso de mortalidade semanal geral por todas as causas.

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A vacinação sazonal contra a covid-19 vai ser alargada, a partir de segunda-feira, à população com mais de 18 anos, sendo também nessa data que os mais de 50 anos podem ser vacinados contra a gripe, segundo a DGS.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) refere que a vacinação sazonal de outono-inverno 2023-2024 contra a covid-19 vai ser alargada à população entre os 18 e os 59 anos e a vacinação contra a gripe às pessoas dos 50 aos 59 anos.

A norma da DGS, que entra em vigor a partir de segunda-feira, surge numa altura em que se regista uma atividade gripal intensa e um excesso de mortalidade semanal geral por todas as causas.

A DGS indica também que o alargamento da vacinação sazonal gratuita está igualmente relacionado com a disponibilidade atual de vacinas.

Até à data, a toma da vacina contra a gripe e covid-19 é aconselhada a pessoas com idade igual ou superior a 60 anos.

Segundo a Direção-Geral da Saúde, este alargamento dos grupos elegíveis para vacinação foi precedido de avaliação pela Comissão Técnica de Vacinação Sazonal.

"O alargamento da vacinação contra a gripe é realizado de acordo com as doses disponíveis, sendo priorizadas as pessoas com idade mais avançada. Será ponderado o alargamento a outros grupos etários nas próximas semanas, atendendo à disponibilidade de vacinas, e desde que seja mantido o objetivo de conseguir a melhor cobertura vacinal na população elegível" precisa a DGS.

Este organismo ressalva que a promoção da vacinação aos de 60 ou mais anos de idade, e das pessoas com comorbilidades e profissionais de saúde, mantém-se como prioridade. .

A vacinação está disponível em cerca de 3.500 pontos de vacinação, aproximadamente 2.500 farmácias e 1.000 unidades de cuidados de saúde primários do Serviço Nacional de Saúde.

A gripe tem sido neste inverno um dos principais motivos da enorme afluência de pessoas aos hospitais e centros de saúde, bem como do abstencionismo ao trabalho.

Dados divulgados na sexta-feira indicam que Portugal registou 5.542 mortes nas primeiras duas semanas de 2024, sendo o início de ano em que mais pessoas morreram desde 2021, durante a pior fase da pandemia de covid-19 no país.

O Sistema de Informação dos Certificados de Óbito (SICO) mostra que no dia de Ano Novo morreram 513 pessoas, um número que nunca foi atingido em 1 de janeiro nos últimos 10 anos.

De acordo com a informação divulgada no "site" do SICO, desde o primeiro dia do ano até hoje a mortalidade tem permanecido "muito acima do esperado".

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