16 jan, 2024 - 00:20 • Marisa Gonçalves
A coincidir com a reunião anual da assembleia de condomínio, músicos e artistas do centro comercial Stop, no Porto, agendaram para esta terça-feira uma manifestação junto dos proprietários.
Em declarações à Renascença, Mafalda Ribeiro, uma das mentoras da iniciativa, diz que um dos objetivos é conseguir a participação da comunidade de músicos e artistas na administração do edifício, mas há outras preocupações relacionadas com os horários de funcionamento.
Mafalda Ribeiro diz que o fecho de portas às 23h00 não é aceitável para quem usa aquele espaço como local de trabalho.
“É preciso garantir que o acesso aos músicos não fica condicionado porque os músicos não são utentes normais de um espaço comercial normal. Eles são lojistas de um espaço de trabalho. é essencial que eles possam aceder e permanecer lá a qualquer hora”, sustenta.
Mafalda Ribeiro questiona ainda a forma como estão a ser implementadas as medidas de segurança para a prevenção de incêndios.
Em causa está a "falta de comunicação e transparên(...)
Reconhece que “já foram feitos avanços e obras”, mas diz que é preciso rever a questão relacionada com a presença do piquete de bombeiros.
"Só temos licença para estar abertos durante o período de permanência do Regimento de Sapadores Bombeiros. Acontece que o regimento se apresenta em 12 horas, apenas com x bombeiros, e aquele carro", alega.
Mafalda Ribeiro diz que o dispositivo tem vindo a diminuir e questiona: “onde está o documento onde uma medida destas pode ser proposta?”
Algumas das questões que os músicos e artistas do centro comercial querem ver esclarecidas. A manifestação junto dos proprietários do Stop está marcada para as 14h00 desta terça-feira.