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CDU: "Só a nossa força pode fazer aprovar a recuperação do tempo de serviço dos professores"

18 jan, 2024 - 15:20 • Alexandre Abrantes Neves

Após receber Mário Nogueira, o secretário-geral do PCP criticou os adversários que "hoje prometem" e "amanhã justificam porque é que não cumpriram".

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O secretário-geral do PCP lamenta que este seja o “tempo das promessas que raramente se cumprem” e garante que só a força da CDU permite a recuperação integral do tempo de serviço dos professores.

Esta segunda-feira, Paulo Raimundo recebeu uma comitiva da Federação Nacional de Professores (Fenprof), no âmbito das reuniões pedidas por este sindicato aos partidos de maior expressão política para apresentar as suas principais reivindicações antes das legislativas.

À saída do encontro, o líder comunista admitiu refletir sobre as propostas da Fenprof durante a elaboração do programa eleitoral. Sobre as propostas que têm sido apresentadas nas últimas semanas por outras forças políticas, Raimundo duvida que a maior parte delas venha a ser realidade.

“Agora é chuva de promessas e o tempo de promessas. E amanhã? Vamos ter o tempo em que aqueles que prometeram vão dizer porque é que não podem cumprir aquilo que prometeram. Aliás, temos também um histórico desse ponto de vista, que fala por si. Se [esses partidos se] virem obrigados a cumprir as promessas, é devido à força da CUD, que vai obrigá-los”, defendeu.

O secretário-geral da Fenporf também aproveitou para deixar críticas a certos quadrantes do espetro político. Mário Nogueira lamenta que alguns partidos prometam a recuperação integral do tempo de serviço dos professores e que, ao mesmo tempo, defendam “a destruição da escola pública, através de um tal cheque-ensino ou coisas do género” e, por isso, é “claro que aí há falcatrua”.

Ainda sobre a recuperação do tempo de serviço, o dirigente sindical reforçou que esta “não pode ir além dos três anos e que já devia ter começado em 2018”. Quanto à próxima legislatura, Mário Nogueira renovou o apelo aos partidos para que reforcem o investimento na escola pública, de modo a atingir progressivamente os 6% do PIB até 2028.

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